Merkel é vista como "perdedora" após negociações da zona do euro
Considerada linha dura na condução dos rumos da crise europeia, a chanceler alemã Angela Merkel está sendo vista como a perdedora da última reunião de cúpula europeia
Da Redação
Publicado em 30 de junho de 2012 às 13h35.
Berlim e Paris - Angela Merkel foi retratada na Europa como a grande perdedora de uma negociação da zona do euro em Bruxelas, após a chanceler alemã ter sido forçada a aceitar as medidas de combate à crise apoiadas por países que enfrentam dificuldades para lidar com suas dívidas.
Jornais na Espanha, Itália e França neste sábado comemoraram o triunfo de seus líderes - Mario Monti, Mariano Rajoy e François Hollande - em pressionar Merkel a aceitar uma reviravolta que, há pouco tempo, seria considerada impensável.
Mesmo jornais alemães disseram que Merkel foi forçada a aceitar demandas para que o fundo de resgate da zona do euro fosse capaz de injetar auxílio diretamente em bancos com problemas a partir do ano que vem e intervir em mercados de bônus para apoiar países-membros em dificuldade.
"Não há dúvida - a chanceler foi ofuscada na cúpula do euro", escreveu o influente colunista Nikolaus Blome do Bild, um jornal diário com 12 milhões de leitores.
A cúpula terminou na sexta-feira com um acordo sobre novas medidas para tentar prevenir uma catastrófica derrocada da moeda única.
Berlim e Paris - Angela Merkel foi retratada na Europa como a grande perdedora de uma negociação da zona do euro em Bruxelas, após a chanceler alemã ter sido forçada a aceitar as medidas de combate à crise apoiadas por países que enfrentam dificuldades para lidar com suas dívidas.
Jornais na Espanha, Itália e França neste sábado comemoraram o triunfo de seus líderes - Mario Monti, Mariano Rajoy e François Hollande - em pressionar Merkel a aceitar uma reviravolta que, há pouco tempo, seria considerada impensável.
Mesmo jornais alemães disseram que Merkel foi forçada a aceitar demandas para que o fundo de resgate da zona do euro fosse capaz de injetar auxílio diretamente em bancos com problemas a partir do ano que vem e intervir em mercados de bônus para apoiar países-membros em dificuldade.
"Não há dúvida - a chanceler foi ofuscada na cúpula do euro", escreveu o influente colunista Nikolaus Blome do Bild, um jornal diário com 12 milhões de leitores.
A cúpula terminou na sexta-feira com um acordo sobre novas medidas para tentar prevenir uma catastrófica derrocada da moeda única.