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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h53.
O mercado financeiro local começa a semana começa de olho na situação argentina, andamento das bolsas nos EUA e os últimos conflitos na disputa eleitoral do país. Durante a semana, são aguardados os índices de inflação que podem mudar o rumo da queda da taxa básica de juros, na próxima reunião do Copom, dias 19 e 20 deste mês. Outro fatores como os resultados do ano da Ambev, HSBC e Alpargatas também influenciam os pregões locais. Hoje também começa a apresentação da oferta global das ações da Vale do Rio Doce em Nova York.
Na segunda-feira não será divulgado nenhum índice de relevância, que ficam concentrados no meio da semana. Na quarta-feira, será conhecido o IPC-SP, da Fipe de fevereiro. Em janeiro, a variação do IPC foi de 0,57% e a expectativa é que ela fique em torno da metade em fevereiro, de 0,20% a 0,33%. No mesmo dia, será anunciada a primeira prévia de março para o IGP-M e na quinta-feira é a vez do IGP-DI de fevereiro.
Amanhã o Tesouro Nacional promove o leilão de dois lotes de títulos prefixados, Letras do Tesouro Nacional (LTNs). O primeiro é de 2 milhões de LTNs, com vencimento em 6 de novembro e o segundo, de 500 mil LTNs, que vence em 2 de abril de 2003.
No exterior, o mercado estará acompanhando de perto a o comportamento das bolsas dos EUA. Na sexta-feira, os pregões de Wall St foram impulsionados pelo anúncio de retomada do crescimento feito pelo Fed. Mesmo diante de sinais positivos, o mercado desconfia dos próximos pregões já que os preços das ações continuam lá em cima comparados com a performance das empresas.
O lucro líquido da Ambev, anunciado nesta segunda, foi de 784,6 milhões de reais em 2001, com crescimento de 66,9% em 2001. O banco HSBC Holdings teve queda de 44% em seu lucro no segundo semestre de 2001, como reflexo da inadimplência de empréstimos na Argentina. No segundo semestre, o lucro líquido do HSBC caiu para 1,74 bilhão de dólares. No primeiro semestre, o lucro foi de 3,1 bilhões de dólares. Os resultados da Alpargatas serão divulgados na próxima sexta-feira.
Outro ponto de atenção na cena política é a crise entre PSDB e PFL, que ameaça romper definitivamente com o governo e entregar os cargos que mantém na situação. O rompimento é uma reação à invasão da Polícia Federal, sexta-feira, na empresa Lunus Serviços e Participações, de Jorge Murad, marido da presidenciável e governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PFL).
Nesta segunda-feira começa a apresentação internacional da oferta global de ações da Companhia Vale do Rio Doce em Nova York. A expectativa é de que haja uma boa demanda entre os investidores estrangeiros.