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Mercado de açúcar do Brasil se firma por melhor demanda

Valores do açúcar bruto no mercado físico brasileiro tiveram ligeira recuperação com mais cana sendo usada na produção de etanol

Cana de açúcar é descarregada em uma usina de processamento da Unica, em São José do Rio Preto, interior de São Paulo (Paulo Fridman/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2014 às 18h54.

Londres - Os valores do açúcar bruto no mercado físico brasileiro tiveram ligeira recuperação na semana com mais cana sendo usada na produção de etanol neste começo de safra e devido a uma modesta recuperação nos pedidos de China e Rússia.

Os traders cotaram ofertas para açúcar de alta qualidade do centro-sul do Brasil para embarque em maio 3 pontos acima do primeiro vencimento dos futuros do açúcar bruto na ICE, comparado com os descontos de 10 a 15 pontos na semana passada, em um mercado bem abastecido.

"Os valores para o açúcar bruto de alta qualidade brasileiro se fortaleceram", disse uma fonte de uma trading europeia.

"Usinas dando prioridade ao etanol, detentores de açúcar relutantes em ofertar por causa da volatilidade dos spreads e algum interesse de compra vindo de importadores antecipando embarques para tirar vantagem do spread mais fraco entre os contratos podem estar por trás do tom mais firme." Outro corretor disse que tem visto ligeira melhora no interesse, mas que os valores no mercado físico permanecem ainda muito baratos.

Os traders falaram sobre algumas consultas de chineses e russos para tirar vantagem em meio ao recuo dos preços, e relatórios de mais cana sendo destinada para fazer etanol em vez de açúcar sustentaram o mercado físico.

Um corretor mencionou que as usinas em dificuldades financeiras no Brasil tem preferido vender etanol internamente porque eles recebem os pagamentos mais rapidamente do que se exportarem açúcar.

O uso de mais cana para produção de etanol é um sinal altista para o açúcar, por comprometer a oferta do adoçante para o mercado global.

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Londres - Os valores do açúcar bruto no mercado físico brasileiro tiveram ligeira recuperação na semana com mais cana sendo usada na produção de etanol neste começo de safra e devido a uma modesta recuperação nos pedidos de China e Rússia.

Os traders cotaram ofertas para açúcar de alta qualidade do centro-sul do Brasil para embarque em maio 3 pontos acima do primeiro vencimento dos futuros do açúcar bruto na ICE, comparado com os descontos de 10 a 15 pontos na semana passada, em um mercado bem abastecido.

"Os valores para o açúcar bruto de alta qualidade brasileiro se fortaleceram", disse uma fonte de uma trading europeia.

"Usinas dando prioridade ao etanol, detentores de açúcar relutantes em ofertar por causa da volatilidade dos spreads e algum interesse de compra vindo de importadores antecipando embarques para tirar vantagem do spread mais fraco entre os contratos podem estar por trás do tom mais firme." Outro corretor disse que tem visto ligeira melhora no interesse, mas que os valores no mercado físico permanecem ainda muito baratos.

Os traders falaram sobre algumas consultas de chineses e russos para tirar vantagem em meio ao recuo dos preços, e relatórios de mais cana sendo destinada para fazer etanol em vez de açúcar sustentaram o mercado físico.

Um corretor mencionou que as usinas em dificuldades financeiras no Brasil tem preferido vender etanol internamente porque eles recebem os pagamentos mais rapidamente do que se exportarem açúcar.

O uso de mais cana para produção de etanol é um sinal altista para o açúcar, por comprometer a oferta do adoçante para o mercado global.

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