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Menor taxa de investimento é má notícia, diz Tendências

A queda é "um dos pontos mais dramáticos" da realidade do um país com crescimento baixo, declarou a consultoria

Banco Central: a taxa de investimento menor em relação ao PIB é de 17,7% (Arquivo/Exame/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2014 às 11h11.

São Paulo - A taxa de investimento menor em relação ao Produto Interno Bruto, de 17,7% no primeiro trimestre de 2014, serve de alerta e é uma má notícia para a economia no futuro, destaca a economista e sócia da Tendências, Alessandra Ribeiro.

"No trimestre anterior tinha sido 18,2%, quando a presidente Dilma (Rousseff) iniciou o governo a taxa era de 19,5%", destaca, lembrando que uma das promessas durante a eleição passada era uma taxa investimento em torno de 25%. "É um resultado dramático."

Para Alessandra, essa queda consistente na relação de investimento com o PIB é "um dos pontos mais dramáticos" da realidade do um País com crescimento baixo e que "enfrenta um problema maior de oferta do que de demanda".

"Quando penso a economia no futuro, esse dado é uma má noticia", reforça.

A economista destacou ainda que, com a abertura dos dados do PIB , é ainda mais grave observar que o que segurou o crescimento de 0,20% no primeiro trimestre deste ano em relação ao quarto trimestre de 2013 foi a demanda pública.

"O consumo das famílias e o investimento caíram, a única coisa que contrapôs foi o consumo do governo acelerando. Ou seja, temos uma realidade onde a demanda privada desacelera e a pública segura o crescimento", disse.

Pelo lado da oferta, Alessandra destacou o fato de novamente o setor agropecuário "salvar" o resultado e a indústria reforçar o seu quadro de desaceleração.

"A indústria de transformação puxou bem para baixo e o que me espantou mais foi o desempenho da construção civil, que teve queda de 2,3% na margem", destacou.

Segundo a economista, esse fraco desempenho da construção civil reforça o quadro de desconfiança maior com economia e cautela por parte de consumidores.

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"No trimestre anterior tinha sido 18,2%, quando a presidente Dilma (Rousseff) iniciou o governo a taxa era de 19,5%", destaca, lembrando que uma das promessas durante a eleição passada era uma taxa investimento em torno de 25%. "É um resultado dramático."

Para Alessandra, essa queda consistente na relação de investimento com o PIB é "um dos pontos mais dramáticos" da realidade do um País com crescimento baixo e que "enfrenta um problema maior de oferta do que de demanda".

"Quando penso a economia no futuro, esse dado é uma má noticia", reforça.

A economista destacou ainda que, com a abertura dos dados do PIB , é ainda mais grave observar que o que segurou o crescimento de 0,20% no primeiro trimestre deste ano em relação ao quarto trimestre de 2013 foi a demanda pública.

"O consumo das famílias e o investimento caíram, a única coisa que contrapôs foi o consumo do governo acelerando. Ou seja, temos uma realidade onde a demanda privada desacelera e a pública segura o crescimento", disse.

Pelo lado da oferta, Alessandra destacou o fato de novamente o setor agropecuário "salvar" o resultado e a indústria reforçar o seu quadro de desaceleração.

"A indústria de transformação puxou bem para baixo e o que me espantou mais foi o desempenho da construção civil, que teve queda de 2,3% na margem", destacou.

Segundo a economista, esse fraco desempenho da construção civil reforça o quadro de desconfiança maior com economia e cautela por parte de consumidores.

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