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Chance de um PIB positivo em 2014 diminuiu, diz Besi

A nova estimativa do PIB de 2014 deve ficar entre 1,5% e 1,7%

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	BC: a projeção do Besi era para um PIB de 0,3% no trimestre
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

BC: a projeção do Besi era para um PIB de 0,3% no trimestre (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Carla Araújo

Publicado em 30 de maio de 2014 às, 11h19.

São Paulo - O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que cresceu 0,20% no primeiro trimestre deste ano em relação ao quarto trimestre de 2013, conforme divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), confirma a percepção geral de atividade fraca neste início de ano e aumenta a probabilidade de um desempenho fraco em 2014, na avaliação do economista-sênior do Espírito Santo Investment Bank (Besi Brasil), Flávio Serrano.

"Com base nesse resultado e como não se observa uma possibilidade de alteração significativa nesse quadro, a chance de um número positivo do PIB de 2014 está diminuindo", afirmou.

A projeção do Besi era para um PIB de 0,3% no trimestre. Para o ano, o economista traçava um cenário de 2% de crescimento, com viés de baixa. "Sabíamos que o dado de hoje deveria ser fraco e estávamos só esperando a confirmação para revisar para baixo", disse.

Segundo Serrano, a nova estimativa do PIB de 2014 deve ficar entre 1,5% e 1,7%. "Para chegarmos a esses 2% iniciais precisaríamos crescer 0,6% na margem, é um ritmo muito forte que não temos visto nesses últimos anos", justifica.

Na análise dos dados, Serrano destaca a desaceleração do consumo das famílias e seu impacto no setor de serviços. "Fazia tempo que não se via um consumo negativo", afirma.

"A economia já estava crescendo pouco pelo lado da oferta, por causa dos diversos gargalos existentes, mas havia uma sustentação pelo lado da demanda, que agora não aconteceu", disse.

De acordo com o economista, o contraponto para a desaceleração da oferta e da demanda é o crescimento dos gastos do governo, que tiveram alta de 0,7%. "Ainda assim, a demanda agregada caiu, indicando justamente uma fragilidade", afirma.

"O governo vai continuar gastando, mas a conjuntura não deve ter alterações e a dinâmica no PIB deve se manter nesse patamar baixo", reforçou.

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