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Membros do BC Japonês sabem de riscos de afrouxamento

Segundo ata de reunião, alguns membros expressaram preocupações de que as políticas possam prejudicar mercados financeiros e desencorajar empréstimos

Presidente do banco central japonês, Haruhiko Kuroda: ata mostrou que houve um amplo consenso sobre a necessidade de ações mais agressivas (Yuya Shino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2013 às 09h40.

Tóquio - Alguns membros da diretoria do banco central do Japão expressaram preocupações de que o aumento das compras de dívida governamental pode, de fato, prejudicar os mercados financeiros e desencorajar empréstimos bancários, mostrou a ata da reunião de 3 e 4 de abril.

A reunião coroou duas semanas agitadas de reuniões e forte lobby do recém-presidente do BC, Haruhiko Kuroda, para ganhar o apoio unânime dos nove membros da diretoria para medidas de estímulo monetário que nunca foram tentados em tal escala em qualquer lugar do mundo.

A ata, divulgada nesta quinta-feira, mostrou que houve um amplo consenso sobre a necessidade de ações mais agressivas, mas preocupações expressadas por alguns membros podem se prolongar, à medida que o BC ainda está nos estágios iniciais do que muitos consideram ser um experimento em política monetária.

"Os membros concordaram que o banco deveria se afastar da abordagem gradualista e parar de adotar medidas de afrouxamento de maneira adicional", mostrou a ata.

Um membro disse que se as taxas de juros caírem excessivamente, isso poderá desencorajar empréstimos bancários, deixará mais bancos mais vulneráveis ao risco de taxa de juros uma vez que eles ampliam a duração de suas carteiras de dívida e prejudicará retornos para fundos de pensão e seguros de vida.

Outro membro também disse que o funcionamento do mercado pode ser prejudicado e que pode haver aumento da especulação de que o BC está financiando gastos do governo.

O BC japonês apresentou uma revisão radical da política monetária na reunião de 3 e 4 de abril, ao concordar em quase dobrar a quantidade de dívida governamental que detém para dobrar a base monetária em dois anos, com o objetivo de encerrar 15 anos de deflação. A votação foi unânime.

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Tóquio - Alguns membros da diretoria do banco central do Japão expressaram preocupações de que o aumento das compras de dívida governamental pode, de fato, prejudicar os mercados financeiros e desencorajar empréstimos bancários, mostrou a ata da reunião de 3 e 4 de abril.

A reunião coroou duas semanas agitadas de reuniões e forte lobby do recém-presidente do BC, Haruhiko Kuroda, para ganhar o apoio unânime dos nove membros da diretoria para medidas de estímulo monetário que nunca foram tentados em tal escala em qualquer lugar do mundo.

A ata, divulgada nesta quinta-feira, mostrou que houve um amplo consenso sobre a necessidade de ações mais agressivas, mas preocupações expressadas por alguns membros podem se prolongar, à medida que o BC ainda está nos estágios iniciais do que muitos consideram ser um experimento em política monetária.

"Os membros concordaram que o banco deveria se afastar da abordagem gradualista e parar de adotar medidas de afrouxamento de maneira adicional", mostrou a ata.

Um membro disse que se as taxas de juros caírem excessivamente, isso poderá desencorajar empréstimos bancários, deixará mais bancos mais vulneráveis ao risco de taxa de juros uma vez que eles ampliam a duração de suas carteiras de dívida e prejudicará retornos para fundos de pensão e seguros de vida.

Outro membro também disse que o funcionamento do mercado pode ser prejudicado e que pode haver aumento da especulação de que o BC está financiando gastos do governo.

O BC japonês apresentou uma revisão radical da política monetária na reunião de 3 e 4 de abril, ao concordar em quase dobrar a quantidade de dívida governamental que detém para dobrar a base monetária em dois anos, com o objetivo de encerrar 15 anos de deflação. A votação foi unânime.

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