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Mantega: há instrumentos para combater crise europeia

Mantega disse que o governo continuará fazendo "a legítima defesa do mercado brasileiro a brasileiros"

O ministro até anunciou que haverá medidas para favorecer ao setor têxtil no país, e que deverão ser anunciadas ainda neste ano (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2011 às 22h30.

São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , afirmou nesta sexta-feira que a crise europeia vai se agravar, mas que existem instrumentos para combatê-la, voltando a cobrar mais ações das autoridades da Europa.

"(A Europa deveria) usar mais o Banco Central Europeu (BCE) como emprestador de última instância.. essa é uma saída", afirmou o ministro, acrescentando que o governo brasileiro continuará dando condições para que o mercado interno continue se expandindo para enfrentar as turbulências.

"Eles (autoridades europeias) estão sendo muito lentos", afimrou Mantega, após participar de encontro com representantes da indústria têxtil.

A Alemanha, maior economia da região europeia, é contra o uso do BCE para ajudar as economias locais com mais dificuldade, posição contrária a de outros pares, como a França. Por isso, existe neste momento um grande debate em torno do papel da autoridade monetária.

Mantega disse que o governo continuará fazendo "a legítima defesa do mercado brasileiro a brasileiros", ressaltando que o mercado interno é importante no combate aos reflexos da crise internacional.

O ministro até anunciou que haverá medidas para favorecer ao setor têxtil no país, e que deverão ser anunciadas ainda neste ano.

Segundo ele, a desaceleração da economia acabou em outubro e, em novembro, ela já estava acelerando novamente. Sobre o câmbio, Mantega disse que o governo não tem de tomar medidas. Na véspera, ele havia dito que o atual patamar da moeda norte-americana -perto de 1,90 real- é razoável.

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São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , afirmou nesta sexta-feira que a crise europeia vai se agravar, mas que existem instrumentos para combatê-la, voltando a cobrar mais ações das autoridades da Europa.

"(A Europa deveria) usar mais o Banco Central Europeu (BCE) como emprestador de última instância.. essa é uma saída", afirmou o ministro, acrescentando que o governo brasileiro continuará dando condições para que o mercado interno continue se expandindo para enfrentar as turbulências.

"Eles (autoridades europeias) estão sendo muito lentos", afimrou Mantega, após participar de encontro com representantes da indústria têxtil.

A Alemanha, maior economia da região europeia, é contra o uso do BCE para ajudar as economias locais com mais dificuldade, posição contrária a de outros pares, como a França. Por isso, existe neste momento um grande debate em torno do papel da autoridade monetária.

Mantega disse que o governo continuará fazendo "a legítima defesa do mercado brasileiro a brasileiros", ressaltando que o mercado interno é importante no combate aos reflexos da crise internacional.

O ministro até anunciou que haverá medidas para favorecer ao setor têxtil no país, e que deverão ser anunciadas ainda neste ano.

Segundo ele, a desaceleração da economia acabou em outubro e, em novembro, ela já estava acelerando novamente. Sobre o câmbio, Mantega disse que o governo não tem de tomar medidas. Na véspera, ele havia dito que o atual patamar da moeda norte-americana -perto de 1,90 real- é razoável.

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