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Mantega cobrará de montadoras manutenção de empregos

Ministro diz não entender anúncios de que unidades podem reduzir vagas por causa da queda nas vendas e não vê motivo para reajuste das tabelas de preços

Mantega: “Como eles têm dificuldade em montar o sistema que fará o pagamento, prorrogamos mais uma vez o [prazo de] recolhimento do IOF para dezembro" (Wilson Dias/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2011 às 20h13.

São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , terá uma reunião, na terça-feira, com representantes das montadoras instaladas no Brasil para cobrar um compromisso com a manutenção dos empregos no setor e dos preços dos automóveis.

O governo entende que estas deveriam ser as contrapartidas das empresas ao aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros importados. O ministro não está satisfeito com a sinalização de que as montadoras podem reduzir vagas em função da queda nas vendas de veículos. Também entende que não há motivo para reajuste das tabelas de preços.

A preocupação com o emprego fica maior agora que o Supremo Tribunal Federal (STF) postergou para dezembro o início do aumento do IPI, o que pode levar a um novo aumento temporário das importações. Além disso, esta semana, a General Motors iniciou um Programa de Demissão Voluntária (PDV).

O aumento do IPI teve como objetivo proteger a indústria nacional dos importados e evitar perda de empregos, além de estimular os investimentos. Os importados ganharam muito mercado no Brasil este ano em função do dólar barato e da competitividade dos carros coreanos e chineses.


Ao fazer o anúncio do aumento do IPI, no dia 15 de setembro, Mantega afirmou também que as empresas haviam se comprometido em manter os preços, mesmo com a diminuição da concorrência dos importados. No entanto, o presidente da Associação Nacional de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini, tem afirmado que não há esta garantia.

Esta é a segunda vez que o ministro Guido Mantega precisa repactuar um acordo com o setor. Em 2009, durante a crise financeira internacional, o governo reduziu o IPI para estimular as vendas e evitar demissões. No entanto, algumas empresas dispensaram funcionários. Por isso, na ocasião, ao negociar a prorrogação do incentivo, o governo exigiu que constasse, por escrito, o compromisso de não haver mais demissões.

Desta vez, embora a proteção ao setor tenha vindo por meio do aumento do IPI para importados, o governo também firmou apenas um compromisso verbal.

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São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , terá uma reunião, na terça-feira, com representantes das montadoras instaladas no Brasil para cobrar um compromisso com a manutenção dos empregos no setor e dos preços dos automóveis.

O governo entende que estas deveriam ser as contrapartidas das empresas ao aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros importados. O ministro não está satisfeito com a sinalização de que as montadoras podem reduzir vagas em função da queda nas vendas de veículos. Também entende que não há motivo para reajuste das tabelas de preços.

A preocupação com o emprego fica maior agora que o Supremo Tribunal Federal (STF) postergou para dezembro o início do aumento do IPI, o que pode levar a um novo aumento temporário das importações. Além disso, esta semana, a General Motors iniciou um Programa de Demissão Voluntária (PDV).

O aumento do IPI teve como objetivo proteger a indústria nacional dos importados e evitar perda de empregos, além de estimular os investimentos. Os importados ganharam muito mercado no Brasil este ano em função do dólar barato e da competitividade dos carros coreanos e chineses.


Ao fazer o anúncio do aumento do IPI, no dia 15 de setembro, Mantega afirmou também que as empresas haviam se comprometido em manter os preços, mesmo com a diminuição da concorrência dos importados. No entanto, o presidente da Associação Nacional de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini, tem afirmado que não há esta garantia.

Esta é a segunda vez que o ministro Guido Mantega precisa repactuar um acordo com o setor. Em 2009, durante a crise financeira internacional, o governo reduziu o IPI para estimular as vendas e evitar demissões. No entanto, algumas empresas dispensaram funcionários. Por isso, na ocasião, ao negociar a prorrogação do incentivo, o governo exigiu que constasse, por escrito, o compromisso de não haver mais demissões.

Desta vez, embora a proteção ao setor tenha vindo por meio do aumento do IPI para importados, o governo também firmou apenas um compromisso verbal.

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