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Maduro pede apoio para decretar emergência econômica no país

Nas eleições realizadas no início de dezembro, a coalizão de oposição Mesa de Unidade Democrática (MUD) conseguiu romper a hegemonia mantida pelo chavismo

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro: “a Venezuela precisa de um plano de emergência econômica" (Spencer Platt/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2016 às 08h49.

Caracas - O presidente da Venezuela , Nicolás Maduro , pediu na segunda-feira à Assembleia Nacional, de maioria oposicionista, apoio para decretar uma “emergência econômica nacional” e traçar um plano para dar fôlego ao país, gravemente afetado pela alta inflação, recessão e escassez de itens básicos.

Nas eleições realizadas no início de dezembro, a coalizão de oposição Mesa de Unidade Democrática (MUD) conseguiu romper a hegemonia mantida pelo chavismo por três mandatos parlamentares, no que muitos analistas classificaram como um voto de desconfiança do eleitor devido à deterioração da economia.

“A Venezuela precisa de um plano de emergência econômica, de ativação e reativação, de reformulação da economia”, disse Maduro em uma reunião, transmitida pela TV, com membros do seu Partido Socialista Unido da Venezuela (Psuv).

O presidente acrescentou que, para o desenvolvimento de tal plano, deveria ser decretada uma “emergência nacional de caráter constitucional”, para que se possa lidar com os problemas que afetam o país produtor de petróleo, atingido pela queda nos preços do produto, a baixa produção e pelos enormes pagamentos da dívida externa.

“Este é um dos elementos que tem pleiteado o bloco da pátria (bancada do Psuv), e espero que a Assembleia Nacional dê apoio e aprove uma emergência constitucional”, acrescentou Maduro, sem dar mais detalhes.

De acordo com a Constituição venezuelana, é possível decretar uma emergência econômica quando a vida do país estiver sendo gravemente afetada.

Em geral, a medida é utilizada para acelerar trâmites e concentrar recursos públicos. Maduro adiantou também que anunciará “nas próximas horas” um novo gabinete de ministros para a área econômica.

O novo Parlamento de maioria oposicionista prometeu que um de seus focos principais de ação seria a economia do país, ainda que também tenha dito que sem o apoio do Executivo teria uma atuação limitada em relação às finanças.

Apesar do Banco Central da Venezuela não ter divulgado os dados econômicos do país, especialistas concordam que a inflação superou os 200 por cento no ano passado, e a economia se contraiu fortemente. A nova Assembleia Nacional tomará posse nesta terça-feira. (Reportagem de Eyanir Chinea)

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Nas eleições realizadas no início de dezembro, a coalizão de oposição Mesa de Unidade Democrática (MUD) conseguiu romper a hegemonia mantida pelo chavismo por três mandatos parlamentares, no que muitos analistas classificaram como um voto de desconfiança do eleitor devido à deterioração da economia.

“A Venezuela precisa de um plano de emergência econômica, de ativação e reativação, de reformulação da economia”, disse Maduro em uma reunião, transmitida pela TV, com membros do seu Partido Socialista Unido da Venezuela (Psuv).

O presidente acrescentou que, para o desenvolvimento de tal plano, deveria ser decretada uma “emergência nacional de caráter constitucional”, para que se possa lidar com os problemas que afetam o país produtor de petróleo, atingido pela queda nos preços do produto, a baixa produção e pelos enormes pagamentos da dívida externa.

“Este é um dos elementos que tem pleiteado o bloco da pátria (bancada do Psuv), e espero que a Assembleia Nacional dê apoio e aprove uma emergência constitucional”, acrescentou Maduro, sem dar mais detalhes.

De acordo com a Constituição venezuelana, é possível decretar uma emergência econômica quando a vida do país estiver sendo gravemente afetada.

Em geral, a medida é utilizada para acelerar trâmites e concentrar recursos públicos. Maduro adiantou também que anunciará “nas próximas horas” um novo gabinete de ministros para a área econômica.

O novo Parlamento de maioria oposicionista prometeu que um de seus focos principais de ação seria a economia do país, ainda que também tenha dito que sem o apoio do Executivo teria uma atuação limitada em relação às finanças.

Apesar do Banco Central da Venezuela não ter divulgado os dados econômicos do país, especialistas concordam que a inflação superou os 200 por cento no ano passado, e a economia se contraiu fortemente. A nova Assembleia Nacional tomará posse nesta terça-feira. (Reportagem de Eyanir Chinea)

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