Lupi diz que PDT discute incorporação de outros partidos
Em entrevista nesta quarta-feira, o dirigente afirmou que poderá se juntar a outras legendas desde que não perca a sigla do PDT
Da Redação
Publicado em 29 de outubro de 2014 às 16h59.
Brasília - Com o resultado das urnas nas mãos, o presidente nacional do PDT , Carlos Lupi, pretende acelerar a discussão com outras legendas com intuito de incorporá-las ao partido .
Em entrevista nesta quarta-feira, o dirigente afirmou que poderá se juntar a outras legendas desde que não perca a sigla do PDT.
Em razão disso, ele descartou a possibilidade de fusão, processo em que dois ou mais partidos se unem para formar um novo, com outro nome.
"Estamos abertos a qualquer força política que tenha uma linha de pensamento parecida com a nossa, mas deixando claro que não há hipótese de o PDT abrir mão da sua insígnia e da sua história", afirmou.
Segundo ele, há conversas com outras três legendas "menores".
Lupi não quis, entretanto, indicar os nomes delas "para não atrapalhar o processo de negociação".
"Tivemos pouco antes do processo eleitoral algumas conversas com partidos que têm uma linha de pensamento próxima da gente. Com o processo eleitoral, parou e não teve uma movimentação concreta. Mas, provavelmente entre o final deste ano e início do próximo, vou retomar essas conversas", ressaltou.
Paralelo ao processo de incorporação, Lupi diz que o partido, que elegeu 19 deputados e quatro senadores, tem discutido a composição de blocos no Congresso.
O objetivo é ampliar a bancada para até 40 deputados federais e disputar cargos estratégicos como presidência de comissão e relatoria de projetos.
Febre temporal
Integrante da base aliada da presidente Dilma Rousseff, Carlos Lupi minimizou a derrota sofrida pela petista no Congresso Nacional, dois dias após a reeleição dela nas urnas.
Na sessão de ontem à noite, a maioria dos deputados votou pela derrubada do decreto presidencial que previa a criação da Política Nacional de Participação Social, uma das principais bandeiras do governo neste ano.
"Essa questão de resultado eleitoral dura o tempo de uma febre temporal. Ainda estamos no calor de uma disputa acirrada com muitas feridas para serem cicatrizadas. E nessa hora, os parlamentares que perderam a eleição sempre têm que buscar um culpado e se vingam votando contra as iniciativas do governo. Penso que a presidente deu uma sinalização muito importante para a sociedade dizendo que quer fazer um governo de conciliação", ressaltou.
Para o dirigente, o desdobramento das investigações em torno dos possíveis desvios na Petrobras também não devem "contaminar" o início do novo governo Dilma.
"Acho que não, porque não é um tema novo. Já foi bastante explorado na eleição", afirmou Lupi.
Segundo ele, caso haja necessidade da criação de uma nova CPI, o partido ajudará na coleta de assinaturas necessárias.
"Temos que investigar e aqueles que cometeram erros, corrupção, têm que ser punidos exemplarmente. Mas acredito que toda denúncia tem que ser primeiro apurada. Acho que a gente está vivendo hoje um momento que me deixa um pouco perplexo. Pessoas pegam uma denúncia e a transformam num fato real. Qualquer denúncia que aparece hoje, em qualquer veiculo de comunicação, passa a ser um veredicto e não é".
A reprise da entrevista está disponível em seu terminal Broadcast+ na Broadcast TV e no Broadcast Político, na seção mais vídeos.
Brasília - Com o resultado das urnas nas mãos, o presidente nacional do PDT , Carlos Lupi, pretende acelerar a discussão com outras legendas com intuito de incorporá-las ao partido .
Em entrevista nesta quarta-feira, o dirigente afirmou que poderá se juntar a outras legendas desde que não perca a sigla do PDT.
Em razão disso, ele descartou a possibilidade de fusão, processo em que dois ou mais partidos se unem para formar um novo, com outro nome.
"Estamos abertos a qualquer força política que tenha uma linha de pensamento parecida com a nossa, mas deixando claro que não há hipótese de o PDT abrir mão da sua insígnia e da sua história", afirmou.
Segundo ele, há conversas com outras três legendas "menores".
Lupi não quis, entretanto, indicar os nomes delas "para não atrapalhar o processo de negociação".
"Tivemos pouco antes do processo eleitoral algumas conversas com partidos que têm uma linha de pensamento próxima da gente. Com o processo eleitoral, parou e não teve uma movimentação concreta. Mas, provavelmente entre o final deste ano e início do próximo, vou retomar essas conversas", ressaltou.
Paralelo ao processo de incorporação, Lupi diz que o partido, que elegeu 19 deputados e quatro senadores, tem discutido a composição de blocos no Congresso.
O objetivo é ampliar a bancada para até 40 deputados federais e disputar cargos estratégicos como presidência de comissão e relatoria de projetos.
Febre temporal
Integrante da base aliada da presidente Dilma Rousseff, Carlos Lupi minimizou a derrota sofrida pela petista no Congresso Nacional, dois dias após a reeleição dela nas urnas.
Na sessão de ontem à noite, a maioria dos deputados votou pela derrubada do decreto presidencial que previa a criação da Política Nacional de Participação Social, uma das principais bandeiras do governo neste ano.
"Essa questão de resultado eleitoral dura o tempo de uma febre temporal. Ainda estamos no calor de uma disputa acirrada com muitas feridas para serem cicatrizadas. E nessa hora, os parlamentares que perderam a eleição sempre têm que buscar um culpado e se vingam votando contra as iniciativas do governo. Penso que a presidente deu uma sinalização muito importante para a sociedade dizendo que quer fazer um governo de conciliação", ressaltou.
Para o dirigente, o desdobramento das investigações em torno dos possíveis desvios na Petrobras também não devem "contaminar" o início do novo governo Dilma.
"Acho que não, porque não é um tema novo. Já foi bastante explorado na eleição", afirmou Lupi.
Segundo ele, caso haja necessidade da criação de uma nova CPI, o partido ajudará na coleta de assinaturas necessárias.
"Temos que investigar e aqueles que cometeram erros, corrupção, têm que ser punidos exemplarmente. Mas acredito que toda denúncia tem que ser primeiro apurada. Acho que a gente está vivendo hoje um momento que me deixa um pouco perplexo. Pessoas pegam uma denúncia e a transformam num fato real. Qualquer denúncia que aparece hoje, em qualquer veiculo de comunicação, passa a ser um veredicto e não é".
A reprise da entrevista está disponível em seu terminal Broadcast+ na Broadcast TV e no Broadcast Político, na seção mais vídeos.