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Remy Sharp
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira, 14, que o Brasil pode ser para os combustíveis renováveis "o que o Oriente Médio é para o petróleo"

-- A natureza de um lado e a irresponsabilidade do outro, de tanto desmatar o planeta e de tanto poluir o planeta, está dando uma nova chance ao Brasil. A chance que a gente pode se transformar em uma coisa tão ou mais importante do que o Oriente Médio é para o Petróleo, a gente pode ser para os combustíveis renováveis.

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Lula ainda afirmou que o debate sobre combustíveis renováveis estará na pauta da Assembleia-Geral da ONU, na próxima semana em Nova York, além da COP em dezembro. O presidente afirmou ainda que irá à Alemanha para conversar com empresários "para mostrar que o Brasil é e vai se tornar o grande produtor de alternativa de combustível".

—Segunda-feira eu estarei em Nova York junto com Lira, Pacheco, Haddad. Nós vamos fazer um grande debate em Nova York e a questão do combustível renovável estará na pauta. Em dezembro vamos ter a COP nos Emirados Árabes, e na volta vamos passar na Alemanha para fazer um grande debate com os empresários alemães para mostrar para eles que o Brasil é e vai se tornar o grande produtor de alternativa de combustível nesse país. E os países ricos precisam cumprir a promessa que fazem aos países pobres.

Combustível do Futuro

Como o GLOBO antecipou, o governo federal lançou um um "pacote verde" visando o processo de transição energética e a redução das emissões de gases do efeito estufa, que provocam o aquecimento global.

O chamado Projeto de Lei do Combustível do Futuro quer estimular o uso de combustíveis renováveis, em relação aos fósseis, e integrar políticas públicas para atrair investimentos na área. O foco é estimular a mudança na matriz energética do setor de transportes, com efeitos sobre a indústria, e aumentar a eficiência dos veículos.

Entre as medidas está a elevação dos limites máximo e mínimo do teor de mistura de etanol e gasolina. Atualmente, o teor de etanol na gasolina pode ser fixado entre 18% e 27,5%. Pela proposta, esses limites subiriam para 22% e 30%. A fixação de percentuais superiores ao limite vigente, de 27,5% dependerá da constatação da viabilidade técnica.

O governo vem buscando se vender no exterior como um país ambientalmente responsável. No próximo fim de semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, embarca para Nova York, onde vai se reunir com investidores e ambientalistas. Na volta ao Brasil, deve apresentar o Plano de Transição Energética.

O projeto do MME tem cinco eixos principais: Programa Nacional de Combustível Sustentável de Aviação; Programa Nacional do Diesel Verde; regulamentação dos combustíveis sintéticos; captura e estocagem geológica de dióxido de carbono (CO2); e novos limites de mistura de etanol anidro à gasolina.

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