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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h19.
Brasil e Argentina querem que os acordos feitos com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e outros organismos financeiros internacionais considerem o crescimento econômico e a sustentabilidade das dívidas dos países no cálculo das metas de superávit primário. A proposta, que ainda será avaliada por economistas dos dois governos, faz parte da Declaração sobre a Cooperação para o Crescimento Econômico com Equidade, documento que resultou do encontro, nesta terça-feira (16/3), entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Néstor Kirchner.
De acordo com o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, o documento prevê o superávit como garantia de sustentabilidade, mas prioriza o crescimento econômico. Também propõe que os investimentos em infra-estrutura não sejam contabilizados como gastos. Além disso, outra idéia é fazer com que os investimentos associados a empréstimos realizados junto a organismos de fomento internacional possam ter tratamento fiscal também incorporado.