Londres não vê razões para compartilhar libra com Escócia
Não existe nenhuma razão legal pela qual Londres deva aceitar compartilhar a libra com a Escócia em caso de independência, disse ministro britânico
Da Redação
Publicado em 13 de fevereiro de 2014 às 09h24.
Edimburgo - Não existe nenhuma razão legal pela qual Londres deva aceitar compartilhar a libra com a Escócia em caso de independência de Edimburgo, ao contrário do que dizem os nacionalistas, afirmou nesta quinta-feira o ministro britânico das Finanças, George Osborne.
"Não há razão legal pela qual o restante do Reino Unido tenha que compartilhar sua divisa com a Escócia", disse Osborne em Edimburgo.
"Se a Escócia sair do Reino Unido, sai da libra esterlina", completou.
Em 18 de setembro os escoceses decidirão em um referendo se ficam no Reino Unido ou optam pela independência, como desejam o governo regional de Alex Salmond e o Partido Nacional Escocês (SNP).
Em seus planos para uma Escócia independente, mencionados no livro branco "O futuro da Escócia", os nacionalistas afirmam que poderão conservar a libra e Elizabeth II como rainha, argumentando, no primeiro caso, que o Banco da Inglaterra é de todos os britânicos e que ficariam com a parte da dívida britânica que lhes corresponderia.
Mas o presidente do Banco da Inglaterra, Mark Carney, já advertiu que isto não seria possível sem a perda de soberania — no momento de elaborar o orçamento, por exemplo —, como acontece com o euro.
"A independência é um experimento de alto risco que não funcionaria em absoluto", disse o ministro das Finanças do governo do primeiro-ministro conservador David Cameron.
"Os nacionalistas são como a parte irada de um divórcio confuso. Mas a libra não é algo que possa ser dividido entre dois países após uma ruptura, como se fosse uma coleção de CD", comparou Osborne.
Os três principais partidos britânicos — conservadores, trabalhistas e liberais — são contrários à independência da Escócia.
Tradicionalmente os separatistas eram minoritários, mas a diferença cai à medida que se aproxima o referendo.
Uma pesquisa divulgada no fim de janeiro pelo jornal The Scotsman revela que 37% dos eleitores defendem a independência e 44% são contrários, com 19% de indecisos, o que significa um avanço de 5% dos separatistas desde setembro.
Edimburgo - Não existe nenhuma razão legal pela qual Londres deva aceitar compartilhar a libra com a Escócia em caso de independência de Edimburgo, ao contrário do que dizem os nacionalistas, afirmou nesta quinta-feira o ministro britânico das Finanças, George Osborne.
"Não há razão legal pela qual o restante do Reino Unido tenha que compartilhar sua divisa com a Escócia", disse Osborne em Edimburgo.
"Se a Escócia sair do Reino Unido, sai da libra esterlina", completou.
Em 18 de setembro os escoceses decidirão em um referendo se ficam no Reino Unido ou optam pela independência, como desejam o governo regional de Alex Salmond e o Partido Nacional Escocês (SNP).
Em seus planos para uma Escócia independente, mencionados no livro branco "O futuro da Escócia", os nacionalistas afirmam que poderão conservar a libra e Elizabeth II como rainha, argumentando, no primeiro caso, que o Banco da Inglaterra é de todos os britânicos e que ficariam com a parte da dívida britânica que lhes corresponderia.
Mas o presidente do Banco da Inglaterra, Mark Carney, já advertiu que isto não seria possível sem a perda de soberania — no momento de elaborar o orçamento, por exemplo —, como acontece com o euro.
"A independência é um experimento de alto risco que não funcionaria em absoluto", disse o ministro das Finanças do governo do primeiro-ministro conservador David Cameron.
"Os nacionalistas são como a parte irada de um divórcio confuso. Mas a libra não é algo que possa ser dividido entre dois países após uma ruptura, como se fosse uma coleção de CD", comparou Osborne.
Os três principais partidos britânicos — conservadores, trabalhistas e liberais — são contrários à independência da Escócia.
Tradicionalmente os separatistas eram minoritários, mas a diferença cai à medida que se aproxima o referendo.
Uma pesquisa divulgada no fim de janeiro pelo jornal The Scotsman revela que 37% dos eleitores defendem a independência e 44% são contrários, com 19% de indecisos, o que significa um avanço de 5% dos separatistas desde setembro.