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Londres cederá a Escócia a arrecadação do imposto de renda

A Escócia poderá arrecadar o imposto de renda diretamente, segundo lista de concessões divulgada por comissão britânica

Bandeiras da Escócia: transferência da arrecadação do imposto constitui mudança (Lesley Martin/AFP/AFP)
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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2014 às 08h53.

Londres - A Escócia poderá arrecadar diretamente o imposto de renda , segundo uma lista de concessões divulgada por uma comissão parlamentar britânica e prometidas aos escoceses caso optassem pelo "não" à independência.

O Parlamento escocês já tem competências sobre uma série de matérias, mas a transferência da arrecadação do imposto - para cobrar e gastar da maneira desejada por Edimburgo - constitui uma mudança particularmente espetacular e almejada.

Diante da ameaça de vitória da independência no referendo de 18 de setembro, os três grandes partidos britânicos aumentaram as ofertas aos escoceses.

O primeiro-ministro David Cameron criou, um dia depois do referendo e da vitória do "não", uma comissão responsável por formalizar as mudanças.

A comissão divulgou nesta quinta-feira suas recomendações, que contam com o apoio dos cinco partidos representados no Parlamento escocês e que prometem abrir um debate sobre as conveniências do processo de federalização do Reino Unido, mal visto por amplos setores ingleses.

"Sabíamos que este processo seria difícil, que exigiria compromissos de todos os que estão envolvidos", disse Robert Smith, presidente da comissão, ao apresentar as recomendações.

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Diante da ameaça de vitória da independência no referendo de 18 de setembro, os três grandes partidos britânicos aumentaram as ofertas aos escoceses.

O primeiro-ministro David Cameron criou, um dia depois do referendo e da vitória do "não", uma comissão responsável por formalizar as mudanças.

A comissão divulgou nesta quinta-feira suas recomendações, que contam com o apoio dos cinco partidos representados no Parlamento escocês e que prometem abrir um debate sobre as conveniências do processo de federalização do Reino Unido, mal visto por amplos setores ingleses.

"Sabíamos que este processo seria difícil, que exigiria compromissos de todos os que estão envolvidos", disse Robert Smith, presidente da comissão, ao apresentar as recomendações.

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