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Juros caem para pessoa física e empresas, diz BC

O custo do dinheiro para empréstimos bancários caiu 1,1% em junho. Relatório mensal do Banco Central mostra que as taxas de juros anuais, que eram cobradas, em maio, à razão de 39,1% para empresas e 83,7% para pessoas físicas, caíram, em junho, para 38,6% e 81,4%, respectivamente. Com esta queda, os juros ficam no menor […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h47.

O custo do dinheiro para empréstimos bancários caiu 1,1% em junho. Relatório mensal do Banco Central mostra que as taxas de juros anuais, que eram cobradas, em maio, à razão de 39,1% para empresas e 83,7% para pessoas físicas, caíram, em junho, para 38,6% e 81,4%, respectivamente. Com esta queda, os juros ficam no menor patamar desde outubro de 2002. Com isso, houve, também, leves reduções dos "spreads" (diferença cobrada pelos bancos entre a taxa paga aos seus credores e a concessão de empréstimos). O spread atual, de 14,6% para pessoas jurídicas, caiu 0,2%, e a taxa de 58,5%, na tomada por pessoas físicas, teve queda de 1,5%.

Altamir Lopes, chefe do Departamento Econômico do Banco Central, afirmou nesta terça-feira (29/7) que o volume de operações de crédito do sistema financeiro registrou aumento de apenas 0,3% no mês de junho, comparado a maio, e acumulou expansão de 0,7% no primeiro semestre, alcançando total geral de R$ 381,129 bilhões em operações nos setores público e privado.

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O relatório de Política Monetária e Operações de Crédito do Sistema Financeiro, relativo a junho, mostra que houve alta de 0,6% nos empréstimos pessoais, mas o BC registrou ligeira queda no mês quanto às operações com pessoas jurídicas, "tendência verificada desde final do ano passado". Mas, a exemplo do mês de maio, a evolução favorável dos financiamentos se concentrou nos financiamentos para o setor agropecuário, que teve aumento de 3,2% na relação mensal e de 10,6% no semestre.

Base monetária

O saldo da base monetária (dinheiro em circulação) chegou a R$ 63,8 bilhões no mês de junho, o que representa queda de 2% em relação ao saldo registrado em maio, mas acumula crescimento de 25,9% em 12 meses. Os números foram divulgados há pouco pelo Banco Central, em relatório sobre "Política Monetária e Operações de Crédito do Sistema Financeiro", elaborado pelo Departamento Econômico.

Considerado o critério de média dos saldos diários, a base monetária ficou um pouco maior. Atingiu R$ 65,7 bilhões, com redução de 0,8% no mês e incremento de 29,9% em 12 meses, dentro da programação estabelecida para o segundo trimestre. No mês, o saldo do papel-moeda aumentou 0,8% e alcançou R$ 38,8 bilhões, enquanto o saldo de reservas bancárias caiu 3% e ficou em R$ 25 bilhões.

Quanto às fontes de emissão monetária, o movimento na conta única do Tesouro Nacional cresceu R$ 1,2 bilhão, enquanto o conjunto de operações do sistema financeiro causou contração de R$ 1,5 bilhão. As operações com títulos públicos federais somaram R$ 9,5 bilhões, contra resgates líquidos de R$ 2,7 bilhões em títulos do Banco Central. Houve contração de R$ 990 milhões nas operações com títulos no mercado primário e expansão de R$ 5,8 bilhões no mercado secundário. As informações são da Agência Brasil.

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