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Juncker se diz contra imposto sobre remédios na Grécia

Uma reforma do imposto sobre vendas na Grécia deixaria o país com duas taxas, uma de 13% e outra de 23%

Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia: Juncker não é a favor de que a Grécia aumente impostos sobre valor de remédios e eletricidade (John Thys/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2015 às 15h04.

Bruxelas - O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, afirmou que não é a favor de que a Grécia eleve o imposto sobre valor agregado dos preços de eletricidade e remédios e acusou o governo de Atenas de disseminar informações incorretas sobre as negociações do resgate ao país.

A suposta alta no imposto "seria um grande erro, se a Grécia fosse obrigada a fazer isso. E o primeiro-ministro sabe isso", afirmou Juncker nesta terça-feira.

Uma reforma do imposto sobre vendas na Grécia, que deixaria o país com duas taxas, de 13% e 23%, apareceu como um dos assuntos mais polêmicos nas conversas entre Atenas e seus credores - a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu ( BCE ) e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

A Comissão cancelou as conversas com o governo grego no domingo, dizendo que as propostas de corte nos gastos e impostos extras estavam abaixo do demandado pelos credores.

Juncker disse que havia proposto ao primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, que ele substituísse as mais controversas altas no imposto sobre valor agregado por outras medidas, como por exemplo a redução nos gastos com defesa.

"O debate na Grécia e fora dela seria mais fácil se o governo grego dissesse exatamente o que a comissão, sendo uma das três instituições encarregadas de tudo isso, realmente está propondo", afirmou Juncker.

"Eu estou culpando o governo grego por dizer coisas ao público grego que não são consistentes com o que eu disse ao primeiro-ministro", acrescentou ele.

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A suposta alta no imposto "seria um grande erro, se a Grécia fosse obrigada a fazer isso. E o primeiro-ministro sabe isso", afirmou Juncker nesta terça-feira.

Uma reforma do imposto sobre vendas na Grécia, que deixaria o país com duas taxas, de 13% e 23%, apareceu como um dos assuntos mais polêmicos nas conversas entre Atenas e seus credores - a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu ( BCE ) e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

A Comissão cancelou as conversas com o governo grego no domingo, dizendo que as propostas de corte nos gastos e impostos extras estavam abaixo do demandado pelos credores.

Juncker disse que havia proposto ao primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, que ele substituísse as mais controversas altas no imposto sobre valor agregado por outras medidas, como por exemplo a redução nos gastos com defesa.

"O debate na Grécia e fora dela seria mais fácil se o governo grego dissesse exatamente o que a comissão, sendo uma das três instituições encarregadas de tudo isso, realmente está propondo", afirmou Juncker.

"Eu estou culpando o governo grego por dizer coisas ao público grego que não são consistentes com o que eu disse ao primeiro-ministro", acrescentou ele.

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