Iraque, Bush e inflação devem pressionar mercados
O nervosismo causado pelas notícias de guerra entre Iraque e Estados Unidos - que se intensificou nesta segunda-feira (27/1) com a entrega do relatório de inspeção da Organização das Nações Unidas (ONU) - deve continuar interferindo no mercado financeiro brasileiro nesta terça-feira. Está previsto para esta terça-feira o discurso anual do presidente americano George W. […]
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h29.
O nervosismo causado pelas notícias de guerra entre Iraque e Estados Unidos - que se intensificou nesta segunda-feira (27/1) com a entrega do relatório de inspeção da Organização das Nações Unidas (ONU) - deve continuar interferindo no mercado financeiro brasileiro nesta terça-feira. Está previsto para esta terça-feira o discurso anual do presidente americano George W. Bush sobre o Estado da União. Analistas políticos prevêem que pode não ser uma declaração de guerra contra o Iraque, mas o anúncio da última fase diplomática.
Além da pressão internacional - inclusive de importantes indicadores da economia americana -, o mercado estará atento à divulgação do IPC, índice de inflação da Fipe, e à nota do Banco Central sobre juros e spread bancário.
A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) já divulgou nesta manhã a inflação da terceira quadrissemana de janeiro. Combinando com a expectativa do mercado, o IPC ficou em 1,95%, pressionado pela escalada dos preços dos combustíveis. O que não é um bom sinal. A inflação não mostra sinais de arrefecimento no curto prazo, já que registrou 1,74% na semana anterior.
Além da inflação, o mercado saberá também a taxa de desemprego calculada pela Fundação Seade/Dieese, que divulga sua pesquisa mensal de emprego e desemprego referente ao mês de dezembro.
Nos Estados Unidos, serão divulgados os índices de confiança do consumidor de janeiro (que deve ficar estável nos 80 pontos) e de pedidos de bens duráveis e venda de imóveis novos, ambos de dezembro.