Iraque ainda não atingiu sua cota de petróleo, diz premiê
A Venezuela, cuja economia foi abalada pelo colapso nos preços do petróleo, tem, há meses, tentado levar produtores a um acordo para limitar a produção
Da Redação
Publicado em 23 de agosto de 2016 às 16h45.
Bagdá - O primeiro-ministro iraquiano disse que o país ainda não atingiu sua cota do mercado de petróleo, sugerindo que seu governo não iria restringir a produção como parte de qualquer possível acordo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo ( Opep ) para elevar preços.
"E o nivelamento, não estamos abertos a isso porque o Iraque ainda está abaixo do que deveria produzir", disse Haider al-Abadi a repórteres, respondendo a uma pergunta sobre se o segundo maior produtor da Opep deveria estar aberto a tal acordo.
A Venezuela, cuja economia, assim como o Iraque, foi fortemente abalada pelo colapso nos preços do petróleo, tem, há meses, tentado levar produtores a um acordo para limitar a produção.
Apesar de subir neste ano, o petróleo a cerca de 49 dólares por barril está a menos da metade de seu nível dos meados de 2014.
Membros da Opep devem se encontrar informalmente na Algéria no próximo mês paralelamente ao Fórum Internacional de Energia (IEF, na sigla em inglês). A Rússia também deve participar do IEF.
Os comentários de Abadi ocorrem à medida que fontes na Opep e na indústria do petróleo disseram à Reuters que o Irã, terceiro maior produtor de petróleo da Opep, estava dando sinais positivos de que poderia apoiar ações conjuntas para impulsionar o mercado de petróleo.
Teerã se recusou a fazer parte de uma tentativa em abril de congelar a produção a níveis de janeiro, afundando aquelas negociações, porque a Arábia Saudita disse que todos os produtores precisariam se unir à iniciativa.
Bagdá - O primeiro-ministro iraquiano disse que o país ainda não atingiu sua cota do mercado de petróleo, sugerindo que seu governo não iria restringir a produção como parte de qualquer possível acordo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo ( Opep ) para elevar preços.
"E o nivelamento, não estamos abertos a isso porque o Iraque ainda está abaixo do que deveria produzir", disse Haider al-Abadi a repórteres, respondendo a uma pergunta sobre se o segundo maior produtor da Opep deveria estar aberto a tal acordo.
A Venezuela, cuja economia, assim como o Iraque, foi fortemente abalada pelo colapso nos preços do petróleo, tem, há meses, tentado levar produtores a um acordo para limitar a produção.
Apesar de subir neste ano, o petróleo a cerca de 49 dólares por barril está a menos da metade de seu nível dos meados de 2014.
Membros da Opep devem se encontrar informalmente na Algéria no próximo mês paralelamente ao Fórum Internacional de Energia (IEF, na sigla em inglês). A Rússia também deve participar do IEF.
Os comentários de Abadi ocorrem à medida que fontes na Opep e na indústria do petróleo disseram à Reuters que o Irã, terceiro maior produtor de petróleo da Opep, estava dando sinais positivos de que poderia apoiar ações conjuntas para impulsionar o mercado de petróleo.
Teerã se recusou a fazer parte de uma tentativa em abril de congelar a produção a níveis de janeiro, afundando aquelas negociações, porque a Arábia Saudita disse que todos os produtores precisariam se unir à iniciativa.