O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) apresentou variação de 1,14% em abril, repetindo o índice de março (1,14%). Os preços para o cálculo foram coletados no período de 15 de março a 11 de abril e comparados com os preços vigentes de 13 de fevereiro a 14 de março, segundo o IBGE.

No ano, o IPCA-15 acumula 6,60% e 16,74% nos últimos doze meses.

Apesar da redução na taxa de crescimento dos ônibus urbanos (de 2,80% em março para 1,25% em abril), da ausência de reajuste nos serviços de telefonia fixa (4,18% em março) e da relativa queda nos preços da gasolina (de 1,71% para -0,63%), aumentos em outros itens importantes mantiveram o resultado do IPCA-15 do mês anterior.

Reajustadas em meados de março, as passagens aéreas tiveram aumento de 6,48% (2,36% em março), enquanto os preços dos remédios, ainda refletindo reajuste concedido no fim de fevereiro, subiram 5,87% (1,37% em março). Houve alta nos artigos de limpeza (de 2,83% para 3,45%), na taxa de água e esgoto (de 1,72% para 2,96%) e nos artigos de vestuário (de 0,03% para 1,21%). O gás de cozinha, que havia apresentado queda de 3% nos preços em março, teve alta de 4,08% em abril, influenciado pelos aumentos expressivos de Recife (10,36%), Fortaleza (10,11%), Salvador (11,09%) e Curitiba (13,01%).

O IPCA-15 se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. O índice é calculado com a mesma metodologia do IPCA, que tem coleta de preços realizada ao longo do mês civil. A diferença entre os dois índices está no período de coleta dos preços.