IPC-S avança 0,17% na 2ª quadrissemana de dezembro, diz FGV
Resultado da segunda quadrissemana refletiu uma aceleração em relação aos 0,15 por cento na primeira quadrissemana do mês
Agência Brasil
Publicado em 16 de dezembro de 2016 às 08h42.
Última atualização em 16 de dezembro de 2016 às 09h50.
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal ( IPC -S) subiu de 0,15% para 0,17%, na segunda prévia de dezembro, puxado pelo grupo alimentação. Na média, os itens alimentícios ficaram 0,17% mais caros ante uma alta de 0,09%, segundo o levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/ FGV ).
A pesquisa foi feita em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Brasília e Porto Alegre.
Além do grupo alimentação onde houve correção principalmente das frutas (e 2,48% para 3,967%), foi constatada elevação de preço em mais cinco classes de despesas.
Em vestuário, a taxa passou de -0,13% para 0,28%, com destaque para as roupas (de-0,02% para 0,37%). No grupo despesas diversas, o índice apresentou forte acréscimo em relação ao último levantamento (de,38% para 0,78%) e o que mais influenciou essa alta foram os cigarros (de 0,76% para 1,67%).
Em educação, leitura e recreação foi verificada elevação de 1,06% ante 0,86%, motivada, em especial, pelo reajuste de preços da tarifa aérea (de 21,46% para 27,05%). No grupo comunicação, os preços saíram de uma baixa média de 0,04% para uma alta de 0,06% sob o efeito de um ajuste na área de telefonia fixa e internet (de -1,17% para -0,33%).
Taxa é de 0,61% em saúde e cuidados pessoais
Em saúde e cuidados pessoais, a taxa aumentou de 0,54% para 0,61%. Neste caso o que mais pesou foram os artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,54% para 0,77%).
Em compensação, o grupo habitação acusou queda mais expressiva do que o registrado na última apuração ao passar de -0,24% para -0,48%, refletindo a tarifa de eletricidade residencial (de -2,42% para -4,21%).
Já em transportes, a taxa ficou estável em 0,30%. Neste grupo, ao mesmo tempo em que a tarifa de táxi subiu (de 2,08% para 4,46%), o preço do etanol desacelerou (de 2,56% para 1,59%).
Entre os itens que mais influenciaram a inflação estão: passagem aérea (27,05%); plano e seguro de saúde (1,02%); refeições em bares e restaurantes (0,55%); banana-prata (14,10%) e cigarros (1,67%).
Já os itens que mais ajudaram a conter a alta do IPC-S foram: tarifa de eletricidade residencial (-4,21%); batata-inglesa (-16,00%); condomínio residencial (-1,24%); o tomate (-14,03%) e o feijão-carioca (-16,37%).