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Inflação pesou na queda da avaliação de Dilma, diz CNI

Para o gerente da pesquisa, a política em relação aos preços pode definir o cenário futuro

Dilma: na opinião do gerente de pesquisa, ações fortes do governo contra a inflação dificilmente vão acontecer em 2014, ano eleitoral (Ueslei Marcelino/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de março de 2014 às 11h51.

Brasília - O gerente executivo de pesquisa e competitividade da Confederação Nacional da Indústria ( CNI ), Renato da Fonseca, avaliou que a inflação tem peso crucial na queda da avaliação positiva do governo Dilma Rousseff , que foi de 43% em novembro para 36% neste mês de março.

Para Fonseca, não é possível dizer se há uma tendência de queda na popularidade da presidente, mas a política em relação aos preços pode definir o cenário futuro.

"Depende muito do sucesso na luta contra a inflação, a grande questão na área econômica. Se o governo conseguir reverter esse processo, pode mudar o cenário da avaliação", disse.

Na opinião do gerente de pesquisa, ações fortes do governo contra a inflação dificilmente vão acontecer em 2014. "Num ano eleitoral, é muito difícil o governo enfrentar isso de maneira muito dura", afirmou.

Para o pesquisador, há grande incerteza sobre a economia brasileira e, para este ano, não se espera um crescimento muito mais forte que o do ano passado, quando o PIB cresceu 2,3%.

Ele informou também que a CNI vai seguir com novas pesquisas de avaliação de governo ao longo do ano, mas não fará pesquisas de intenção de voto para as eleições.

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Para Fonseca, não é possível dizer se há uma tendência de queda na popularidade da presidente, mas a política em relação aos preços pode definir o cenário futuro.

"Depende muito do sucesso na luta contra a inflação, a grande questão na área econômica. Se o governo conseguir reverter esse processo, pode mudar o cenário da avaliação", disse.

Na opinião do gerente de pesquisa, ações fortes do governo contra a inflação dificilmente vão acontecer em 2014. "Num ano eleitoral, é muito difícil o governo enfrentar isso de maneira muito dura", afirmou.

Para o pesquisador, há grande incerteza sobre a economia brasileira e, para este ano, não se espera um crescimento muito mais forte que o do ano passado, quando o PIB cresceu 2,3%.

Ele informou também que a CNI vai seguir com novas pesquisas de avaliação de governo ao longo do ano, mas não fará pesquisas de intenção de voto para as eleições.

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