Inadimplência no mercado de crédito brasileiro é de 5,5%
O estoque total de crédito no país, que inclui também o segmento de recursos direcionados, teve baixa de 0,5% sobre o mês anterior
Da Redação
Publicado em 29 de março de 2016 às 11h56.
Brasília - A inadimplência no mercado de crédito no país no segmento de recursos livres manteve-se em 5,5% em fevereiro, patamar mais alto da série histórica, informou o Banco Central nesta terça-feira.
O BC revisou para cima o resultado de janeiro após divulgar anteriormente inadimplência de 5,4% para o segmento, no qual os empréstimos têm taxas de juros definidas livremente pelas instituições financeiras.
O índice de não pagamento vem subindo diante da crescente pressão sobre o orçamento dos brasileiros, em meio à recessão econômica, inflação e juros elevados, além de forte deterioração do mercado de trabalho, tendo atingido em janeiro o nível mais alto da série histórica iniciada em março de 2011.
Refletindo a preocupação dos bancos com o aumento de empréstimos não quitados, o provisionamento feito pelas instituições financeiras públicas subiu de 4,3% em janeiro para 4,4% em fevereiro, em dados preliminares.
Nos bancos estrangeiros, o percentual também avançou, passando de 6,2% para 6,4%. Manteve-se estável apenas nas instituições financeiras privadas nacionais, em 8,6%.
Taxas ao consumidor
Em fevereiro, os juros médios do segmento de recursos livres também cresceram a 50,6% ao ano, contra 49,6% em janeiro, recorde histórico da série.
Ao mesmo tempo, o spread bancário, que calcula a diferença entre o custo de captação e a taxa cobrada pelos bancos ao consumidor final, subiu a 35,8 pontos percentuais no segmento no mês, ante 34,3 pontos em janeiro.
O estoque total de crédito no país, que também inclui o segmento de recursos direcionados, teve baixa de 0,5% em fevereiro, a 3,184 trilhões de reais.
Com isso, passou a responder por 53,6% do Produto Interno Bruto (PIB).
Matéria atualizada às 11h56
Brasília - A inadimplência no mercado de crédito no país no segmento de recursos livres manteve-se em 5,5% em fevereiro, patamar mais alto da série histórica, informou o Banco Central nesta terça-feira.
O BC revisou para cima o resultado de janeiro após divulgar anteriormente inadimplência de 5,4% para o segmento, no qual os empréstimos têm taxas de juros definidas livremente pelas instituições financeiras.
O índice de não pagamento vem subindo diante da crescente pressão sobre o orçamento dos brasileiros, em meio à recessão econômica, inflação e juros elevados, além de forte deterioração do mercado de trabalho, tendo atingido em janeiro o nível mais alto da série histórica iniciada em março de 2011.
Refletindo a preocupação dos bancos com o aumento de empréstimos não quitados, o provisionamento feito pelas instituições financeiras públicas subiu de 4,3% em janeiro para 4,4% em fevereiro, em dados preliminares.
Nos bancos estrangeiros, o percentual também avançou, passando de 6,2% para 6,4%. Manteve-se estável apenas nas instituições financeiras privadas nacionais, em 8,6%.
Taxas ao consumidor
Em fevereiro, os juros médios do segmento de recursos livres também cresceram a 50,6% ao ano, contra 49,6% em janeiro, recorde histórico da série.
Ao mesmo tempo, o spread bancário, que calcula a diferença entre o custo de captação e a taxa cobrada pelos bancos ao consumidor final, subiu a 35,8 pontos percentuais no segmento no mês, ante 34,3 pontos em janeiro.
O estoque total de crédito no país, que também inclui o segmento de recursos direcionados, teve baixa de 0,5% em fevereiro, a 3,184 trilhões de reais.
Com isso, passou a responder por 53,6% do Produto Interno Bruto (PIB).
Matéria atualizada às 11h56