Economia

IGP-M desacelera queda na primeira prévia de agosto, informa FGV

Índice recuou 0,03 por cento na primeira prévia de agosto, após queda de 0,95 por cento no mesmo período de julho

IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis (AlexRaths/Thinkstock)

IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis (AlexRaths/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 10 de agosto de 2017 às 09h26.

São Paulo - O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) registrou deflação mais branda na primeira prévia de agosto diante do avanço do preço ao consumidor e da queda mais fraca observada nos preços ao produtor.

O IGP-M recuou 0,03 por cento na primeira prévia de agosto, após queda de 0,95 por cento no mesmo período de julho, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30 por cento no índice geral, subiu a 0,31 por cento, ante queda de 0,12 por cento no mesmo período de julho.

O resultado do IPC teve como destaque o grupo Transportes, que avançou 1,65 por cento, ante queda de 0,38 por cento antes, com grande influência do item gasolina.

O impacto da gasolina é explicado pela decisão do governo de aumentar a alíquota de PIS/Cofins sobre os combustíveis no mês passado em busca de mais receitas para ajudar a reduzir o déficit das contas públicas.

Já o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) desacelerou a queda a 0,19 por cento na primeira prévia de agosto, após recuar 1,44 por cento no período anterior. O IPA mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral.

O maior movimento veio do grupo Matérias-Primas Brutas, que avançou 0,90 por cento, ante queda de 2,57 por cento no mês anterior. Entre os itens com taxas em trajetória crescente, destacam-se o minério de ferro, a laranja e o milho.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou por sua vez 0,18 por cento no período, acelerando ante alta de 0,06 por cento em julho.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.

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