Economia

Haddad diz que pasta retoma negociações com o Congresso na próxima semana

Ele fez um balanço positivo da economia, que no ano passado cresceu 2,9%, superando até mesmo a expectativa inicial do governo, mas ressaltou que não se pode subestimar os problema

Fernando Haddad (Marcelo Justo/Flickr)

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Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 1 de março de 2024 às 15h49.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira, 1º, enquanto comentava o desempenho do PIB de 2023, que na semana que vem sua pasta retomará as negociações com o Congresso para aprovar medidas que mantenham em curso o bom andamento da economia.

Ele fez um balanço positivo da economia, que no ano passado cresceu 2,9%, superando até mesmo a expectativa inicial do governo, mas ressaltou que não se pode subestimar os problema.

"Até aqui nós estamos andando. Mas nós não podemos subestimar os problemas. Em nenhum dia nós podemos fazer isso. É uma situação que inspira cuidado. Por isso que a semana que vem começam as negociações no Congresso", disse.

Reforma microeconômica

Haddad afirmou que há uma série de coisas que precisam ser discutidas com os líderes, e com os presidente das duas casas legislativas para fazer a agenda de reformas andar. Entre as pautas a serem negociadas com o Congresso o ministro citou projetos de leis e a reforma microeconômica.

"Temos uma série de coisas para discutir com os líderes, com os presidentes. Para fazer a agenda de reformas andar. Tanto as agendas microeconômicas quanto as medidas fiscais para equilibrar as contas. Desde o começo, meu mantra é o mesmo: políticas fiscal e monetária têm que andar juntas na mesma direção. Se isso continuar acontecendo, eu acredito piamente que quando nós voltarmos a crescer mais, vai ser um crescimento mais estrutural", afirmou o ministro

Ainda, de acordo com Haddad, os bons ventos devem começar a soprar da economia internacional, sobretudo no que diz respeito à política monetária. Na visão do ministro, a política monetária lá fora deve começar a ser afrouxada em algum momento pelo meio do ano. E se internamente a casa estiver arrumada, a economia passará a crescer de forma estrutural, disse. "É nisso que eu acredito! Essa é a política na qual nós vamos continuar trabalhando", ressaltou.

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