Economia

Paulo Guedes diz que observa impacto de coronavírus na economia do Brasil

De acordo com ministro, principal setor da economia brasileira a sofrer impacto deve ser o de serviços, como o de hotelaria e de restaurantes

Paulo Guedes: "Tem que alguns setores que sabemos que vão ser impactados, viagens internacionais, serviços em geral" (Adriano Machado/Reuters)

Paulo Guedes: "Tem que alguns setores que sabemos que vão ser impactados, viagens internacionais, serviços em geral" (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de março de 2020 às 11h32.

Última atualização em 12 de março de 2020 às 12h23.

São Paulo — O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira (12) que o governo está monitorando os setores que serão afetados pela crise causada pelo novo coronavírus. Ele citou as viagens internacionais e os choques que serão observados no setor de serviços, como frisado na quarta 11 pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

"Tem alguns setores que sabemos que vão ser impactados, viagens internacionais, serviços em geral", afirmou Guedes, lembrando que os efeitos da diminuição de viagens impactam negativamente o setor hoteleiro, e consequentemente os restaurantes. "Há uma série de efeitos que estamos analisando e nos preparando para enfrentar à frente", disse o ministro.

Guedes também comentou sobre as estimativas de crescimento para 2020, que foram na quarta revisadas pelo Ministério da Economia. A nova projeção é de alta de 2,1% no Produto Interno Bruto (PIB) este ano. Antes, a estimativa era de avanço de 2,4%.

"Já estávamos entrando a 2% (de crescimento), que seria a nossa estimativa para esse ano, tinha gente que estimava 2,5%, com o coronavírus agora cai 0,5%, pode voltar a 2%, eu já estimava 2%, e estou observando o efeito sobre a economia", disse o ministro da Economia.

Acompanhe tudo sobre:Coronavíruseconomia-brasileiraPaulo Guedes

Mais de Economia

Tesouro adia para 15 de janeiro resultado das contas de novembro

Câmara apresenta justificativa sobre emendas e reitera que Câmara seguiu pareceres do governo

Análise: Inflação preocupa e mercado já espera IPCA de 5% em 2025

Salário mínimo 2025: por que o valor será menor com a mudança de regra