Grécia reconhece que faltam € 400 mi para fechar contas
O vice-ministro de Finanças disse que a Grécia "está no limite desde fevereiro"
Da Redação
Publicado em 22 de abril de 2015 às 06h58.
Atenas - O vice-ministro de Finanças da Grécia , Dimitris Mardas, reconheceu nesta quarta-feira que o país tem um problema de caixa e precisa de 400 milhões de euros para suprir todas as suas necessidades até o fim do mês de abril.
Em entrevista à emissora "Mega", Mardas disse que a Grécia "está no limite desde fevereiro", mas se mostrou otimista de que o rombo, por não ser muito grande, será coberto nos próximos dias.
A falta de liquidez foi o motivo que levou o governo a publicar na última segunda-feira um decreto que obriga os órgãos públicos a transferir suas reservas financeiras ao Banco da Grécia, uma espécie de empréstimo ao Estado.
A operação suscitou uma onda de críticas entre os prefeitos do país, que aprovaram ontem uma resolução na qual se negam a desembolsar qualquer montante até que haja uma decisão tomada em uma assembleia formal.
Eles exigiram, além disso, uma reunião com o primeiro-ministro, Alexis Tsipras.
Mardas tentou tranquilizar os prefeitos dizendo que os empréstimos serão de curto prazo e renderão juros de 2,5%, além de permitir que o governo pague suas contas.
Em entrevista à emissora "Antena", o porta-voz do governo, Gavriil Sakellaridis, disse que se o decreto não fosse aprovado, faltaria dinheiro ao Executivo.
A polêmica medida torna obrigatório um procedimento que estava sendo usado há meses de forma voluntária e que serviu para o governo suprir suas necessidades mais imediatas.
São as chamas operações de recompra (repos), que permitem ao Estado pedir emprestado dinheiro aos demais órgãos públicos por um prazo máximo de 15 dias.
As empresas estatais transferem a verba ao Banco da Grécia, recebendo juros de 2,5% pelo empréstimo, contra 1% pago pelas demais instituições financeiras.
Entre as entidades que já emprestaram dinheiro ao governo estão o metrô de Atenas, com 150 milhões de euros, e a Prefeitura de Ática, que transferiu 110 milhões de euros aos cofres públicos.
Em maio, a Grécia precisará pagar duas parcelas do empréstimo concedido pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), com um valor total de US$ 1 bilhão de euros, além de quitar os salários e a previdência de funcionários públicos, que também custam US$ 1 bilhão de euros.
Enquanto isso, parece praticamente descartada a hipótese de a Grécia conseguir fechar até o final deste mês um acordo com as instituições que formavam a troika (FMI, Comissão Europeia, Banco Central Europeu), o que permitiria um aporte de US$ 7,2 bilhões de euros correspondente à última parcela do resgate financeiro.
Atenas - O vice-ministro de Finanças da Grécia , Dimitris Mardas, reconheceu nesta quarta-feira que o país tem um problema de caixa e precisa de 400 milhões de euros para suprir todas as suas necessidades até o fim do mês de abril.
Em entrevista à emissora "Mega", Mardas disse que a Grécia "está no limite desde fevereiro", mas se mostrou otimista de que o rombo, por não ser muito grande, será coberto nos próximos dias.
A falta de liquidez foi o motivo que levou o governo a publicar na última segunda-feira um decreto que obriga os órgãos públicos a transferir suas reservas financeiras ao Banco da Grécia, uma espécie de empréstimo ao Estado.
A operação suscitou uma onda de críticas entre os prefeitos do país, que aprovaram ontem uma resolução na qual se negam a desembolsar qualquer montante até que haja uma decisão tomada em uma assembleia formal.
Eles exigiram, além disso, uma reunião com o primeiro-ministro, Alexis Tsipras.
Mardas tentou tranquilizar os prefeitos dizendo que os empréstimos serão de curto prazo e renderão juros de 2,5%, além de permitir que o governo pague suas contas.
Em entrevista à emissora "Antena", o porta-voz do governo, Gavriil Sakellaridis, disse que se o decreto não fosse aprovado, faltaria dinheiro ao Executivo.
A polêmica medida torna obrigatório um procedimento que estava sendo usado há meses de forma voluntária e que serviu para o governo suprir suas necessidades mais imediatas.
São as chamas operações de recompra (repos), que permitem ao Estado pedir emprestado dinheiro aos demais órgãos públicos por um prazo máximo de 15 dias.
As empresas estatais transferem a verba ao Banco da Grécia, recebendo juros de 2,5% pelo empréstimo, contra 1% pago pelas demais instituições financeiras.
Entre as entidades que já emprestaram dinheiro ao governo estão o metrô de Atenas, com 150 milhões de euros, e a Prefeitura de Ática, que transferiu 110 milhões de euros aos cofres públicos.
Em maio, a Grécia precisará pagar duas parcelas do empréstimo concedido pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), com um valor total de US$ 1 bilhão de euros, além de quitar os salários e a previdência de funcionários públicos, que também custam US$ 1 bilhão de euros.
Enquanto isso, parece praticamente descartada a hipótese de a Grécia conseguir fechar até o final deste mês um acordo com as instituições que formavam a troika (FMI, Comissão Europeia, Banco Central Europeu), o que permitiria um aporte de US$ 7,2 bilhões de euros correspondente à última parcela do resgate financeiro.