Exame Logo

Governo rebate previsões da OCDE sobre o Brasil

Segundo o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Marcio Holland, o modelo de projeções da OCDE leva muito em conta a inflação passada

O indicador composto avançado para os países da OCDE registra um retrocesso de 0,5 ponto em julho (Jacques Demarthon/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2011 às 15h54.

Brasília - O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Marcio Holland, rebateu as previsões da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre o crescimento da economia brasileira e o comportamento da inflação do País, dizendo que há "inconsistências macroeconômicas" no modelo utilizado pela instituição em suas estimativas divulgadas hoje. "Há inconsistências macroeconômicas nas projeções da OCDE", afirmou o secretário.

Segundo Holland, o modelo de projeções da OCDE leva muito em conta a inflação passada e não incorpora "a capacidade de reação da economia brasileira" aos choques causados pela crise financeira internacional.

"O Brasil surpreendeu em 2008/2009 e provavelmente vai surpreender os mais pessimistas em futuro próximo", acrescentou o secretário.

Em seu Estudo Econômico, a OCDE reviu para baixo o crescimento da economia neste ano de 4,1%, em maio, para 3,6% no documento divulgado hoje. A expansão econômica vai desacelerar para 3,5% no ano que vem, ante uma previsão de 4,5% de crescimento do PIB feita em maio. O governo brasileiro estima um crescimento do PIB de 4% em 2011 e 5% em 2012.

De acordo com o secretário, o mercado financeiro já começou a mudar suas previsões e concordar com a premissa do governo de que a inflação vai começar a "convergir rapidamente" para a meta nos próximos meses.

Veja também

Brasília - O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Marcio Holland, rebateu as previsões da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre o crescimento da economia brasileira e o comportamento da inflação do País, dizendo que há "inconsistências macroeconômicas" no modelo utilizado pela instituição em suas estimativas divulgadas hoje. "Há inconsistências macroeconômicas nas projeções da OCDE", afirmou o secretário.

Segundo Holland, o modelo de projeções da OCDE leva muito em conta a inflação passada e não incorpora "a capacidade de reação da economia brasileira" aos choques causados pela crise financeira internacional.

"O Brasil surpreendeu em 2008/2009 e provavelmente vai surpreender os mais pessimistas em futuro próximo", acrescentou o secretário.

Em seu Estudo Econômico, a OCDE reviu para baixo o crescimento da economia neste ano de 4,1%, em maio, para 3,6% no documento divulgado hoje. A expansão econômica vai desacelerar para 3,5% no ano que vem, ante uma previsão de 4,5% de crescimento do PIB feita em maio. O governo brasileiro estima um crescimento do PIB de 4% em 2011 e 5% em 2012.

De acordo com o secretário, o mercado financeiro já começou a mudar suas previsões e concordar com a premissa do governo de que a inflação vai começar a "convergir rapidamente" para a meta nos próximos meses.

Acompanhe tudo sobre:GovernoIndicadores econômicosInflação

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame