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Governo não permitirá dólar a R$1,85, diz Mantega

O ministro da Fazenda afirmou que o governo intervirá no mercado de dólar caso haja tendências especulativas

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2013 às 20h44.

Brasília - O governo brasileiro não permitirá que o dólar volte a ser cotado a 1,85 real e intervirá no mercado caso seja necessário, assegurou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em entrevista exclusiva à Reuters nesta quinta-feira.

"O ideal é que não houvesse intervenção, mas isso é sonho. Agora, se houver de novo uma tendência especulativa, se o pessoal se animar: 'Vamos puxar esse câmbio para 1,85', aí estaremos de novo intervindo", disse o ministro.

Mantega reafirmou que o câmbio não será utilizado para segurar a inflação, e avaliou que as projeções apontam para o pico de alta dos preços em janeiro.

"A projeção é que janeiro foi o pico. Eu não tenho projeção até dezembro, mas nos próximos meses ela (inflação) vai para baixo", disse o ministro.

Nesta manhã, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse que existe preocupação da autoridade monetária com a inflação no curto prazo, e que a inflação em 12 meses cairá apenas no segundo semestre.

Questionado sobre se a sua avaliação diverge da do presidente do BC, Mantega respondeu: "Por isso é que nós somos independentes, a opinião dele pode ser diferente da minha".

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"O ideal é que não houvesse intervenção, mas isso é sonho. Agora, se houver de novo uma tendência especulativa, se o pessoal se animar: 'Vamos puxar esse câmbio para 1,85', aí estaremos de novo intervindo", disse o ministro.

Mantega reafirmou que o câmbio não será utilizado para segurar a inflação, e avaliou que as projeções apontam para o pico de alta dos preços em janeiro.

"A projeção é que janeiro foi o pico. Eu não tenho projeção até dezembro, mas nos próximos meses ela (inflação) vai para baixo", disse o ministro.

Nesta manhã, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse que existe preocupação da autoridade monetária com a inflação no curto prazo, e que a inflação em 12 meses cairá apenas no segundo semestre.

Questionado sobre se a sua avaliação diverge da do presidente do BC, Mantega respondeu: "Por isso é que nós somos independentes, a opinião dele pode ser diferente da minha".

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