Economia

Governo espanhol diz que, por enquanto, não vai aplicar recomendações do FMI

O FMI recomendou a elevação do imposto sobre valor agregado e a redução dos salários dos funcionários públicos

O HSBC considera, contudo, pouco provável a possibilidade de um resgate (©AFP / Philippe Huguen)

O HSBC considera, contudo, pouco provável a possibilidade de um resgate (©AFP / Philippe Huguen)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2012 às 07h36.

San Sebastián - O primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, disse neste sábado que, por enquanto, não vai aplicar as reformas sugeridas nesta sexta-feira pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), que recomendou ao governo de Madri a elevação do imposto sobre valor agregado e a redução dos salários dos funcionários públicos.

Os comentários de Rajoy sobre o relatório do FMI foram feitos durante uma conversa informal com um grupo de jornalistas após seu discurso no ato de encerramento da 17ª União Interparlamentar Popular, realizada nesta sexta-feira e sábado na cidade de San Sebastián (norte da Espanha).

O FMI, em sua revisão da economia espanhola, pediu à Espanha que aumente as receitas públicas com o aumento do imposto sobre valor agregado e de outras taxações especiais, além da análise de 'futuros cortes de salários públicos'.

O Fundo considera desejável a redução das aposentadorias e pensões e apoia a eliminação da dedução fiscal por compra de imóveis.

Rajoy afirmou que o relatório do FMI é apenas mais um entre outros emitidos por várias entidades financeiras. Segundo ele, as medidas propostas são apenas recomendações e seu governo, cuja prioridade atual é a redução do déficit público, já trabalha na reforma da administração pública. EFE

Acompanhe tudo sobre:Crise econômicaEspanhaEuropaFMIPiigs

Mais de Economia

Novos dados aumentam confiança do Fed em desaceleração da inflação, diz Powell

Lula pede solução de contradições de europeus para acordo com Mercosul

Crescimento econômico da China desaponta e pressiona Xi Jinping

Prévia do PIB: IBC-Br sobe 0,25% em maio, após estabilidade em abril

Mais na Exame