Economia

Gastos globais com viagens executivas terão recorde em 2014

Valor de US$ 1,18 trilhão é quase 7% superior a 2013, impulsionado por crescimento na China, informou a Associação Mundial de Viagens Executivas


	Avião: entidade disse esperar que a China supere até 2016 os Estados Unidos
 (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

Avião: entidade disse esperar que a China supere até 2016 os Estados Unidos (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2014 às 13h43.

São Paulo - Os gastos globais com <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/viagens">viagens</a></strong> de negócios no mundo vão alcançar um recorde de 1,18 trilhão de dólares neste ano, um crescimento de quase 7 por cento ante 2013, impulsionados por crescimento na <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/china">China</a></strong>, informou a Associação Mundial de Viagens Executivas nesta segunda-feira.</p>

A entidade disse esperar que a China, onde os gastos com viagens executivas cresceram para 225 bilhões de dólares em 2013 ante 32 bilhões de dólares em 2000, vai superar até 2016 os Estados Unidos, atualmente o maior mercado individual para viagens executivas.

Michael McCormick, diretor-executivo da associação, disse que a força da Ásia nas viagens executivas reflete a contínua emergência da China como um centro financeiro. A região da Ásia-Pacífico constitui 38 por cento do mercado de viagens executivas, antes 21 por cento para a América do Norte e 24 por cento para a Europa Ocidental, disse o grupo.

"A economia geral (na China) continua a crescer", disse McCormick em uma entrevista. "É o puro efeito multiplicador que ela tem pois há um crescimento de dois dígitos em um mercado assim tão grande."

Nos EUA, os gastos com viagens executivas cresceram 4,5 por cento, para 274 bilhões de dólares, em 2013. A China, onde os gastos subiram 15 por cento, para 225 bilhões de dólares, no ano passado, é atualmente o segundo maior mercado. O Japão ocupa a terceira posição, com gastos de 61 bilhões de dólares.

O grupo acrescentou que os gastos com viagens executivas continuarão crescendo durante os próximos quatro anos, avançando 8,6 por cento em 2015, 7,1 por cento em 2016, 6,9 por cento em 2017 e 6,4 por cento em 2018.

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