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Gasto de mineradoras reacende sinais de recuperação

A solidificação da recuperação dos preços das commodities abre caminho para pelo menos US$ 12 bilhões em projetos de expansão

Mineração: a solidificação da recuperação dos preços das commodities abre caminho para pelo menos US$ 12 bilhões em projetos de expansão (.)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2016 às 19h09.

As duas maiores empresas de mineração do mundo planejam elevar o gasto de capital em relação aos menores patamares da década. A solidificação da recuperação dos preços das commodities abre caminho para pelo menos US$ 12 bilhões em projetos de expansão.

A BHP Billiton, maior mineradora do mundo, espera elevar os investimentos em 15 por cento no ano fiscal de 2018, enquanto a Rio Tinto Group projeta que ampliará os gastos a partir do próximo ano-calendário.

A BHP, que tem sede em Melbourne, Austrália, busca a aprovação de cerca de US$ 4,7 bilhões em investimentos para um empreendimento de petróleo no Golfo do México e para um projeto de cobre no Chile.

Qualquer aumento significativo do preço do petróleo poderia fazer a BHP ampliar os gastos ainda mais, disse o CEO da empresa, Andrew Mackenzie, em entrevista ao programa “Bloomberg ‹GO›”, da Bloomberg Television, após divulgar os resultados do ano cheio na terça-feira.

A empresa teve uma alta de 95 por cento nos resultados subjacentes do segundo semestre.

“Certamente [o investimento] subiria um pouco se víssemos uma grande elevação do preço do petróleo e, nesse caso, gostaríamos de avançar mais agressivamente com nossos desenvolvimentos no setor de petróleo, particularmente no nosso negócio onshore”, disse Mackenzie.

Ele prevê, contudo, que os gastos de capitais permanecerão mais baixos do que no auge do boom das commodities. O gasto anual da BHP atingiu um pico de cerca de US$ 21 bilhões no ano fiscal de 2013.

Os preços das matérias-primas estão se recuperando neste ano após cinco declínios anuais seguidos em meio aos excedentes do mercado e ao crescimento mais lento da China, o maior consumidor.

A BHP está otimista em relação à perspectiva para o petróleo e o cobre e ao crescimento futuro de mercados como Índia e Sudeste Asiático, disse Mackenzie a analistas na terça-feira.

O fluxo de caixa livre provavelmente atingirá uma alta recorde de mais de US$ 7 bilhões no ano financeiro atual, disse ele.

“A melhora da perspectiva para o fluxo de caixa deverá possibilitar que a BHP desenvolva de forma mais confortável seu portfólio de projeto orgânico, enquanto continua quitando dívidas”, disseram analistas do Macquarie Group, na quarta-feira, em nota a clientes.

Existe um cronograma de decisões de despesas de capitais significativas para os próximos 18 meses, disseram eles.

O conselho da BHP tomará decisões a respeito do potencial investimento de US$ 2,5 bilhões por sua participação no desenvolvimento do projeto de petróleo e gás Mad Dog 2, operado pela BP, no Golfo do México, no ano financeiro atual e a respeito de uma expansão de US$ 2,2 bilhões na operação de cobre Spencer, no Chile, até o fim de 2017, disse Mackenzie na conferência com analistas.

As decisões vêm na esteira da autorização da Rio Tinto de cerca de US$ 7,5 bilhões em investimentos em projetos de bauxita, cobre e minério de ferro desde novembro.

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As duas maiores empresas de mineração do mundo planejam elevar o gasto de capital em relação aos menores patamares da década. A solidificação da recuperação dos preços das commodities abre caminho para pelo menos US$ 12 bilhões em projetos de expansão.

A BHP Billiton, maior mineradora do mundo, espera elevar os investimentos em 15 por cento no ano fiscal de 2018, enquanto a Rio Tinto Group projeta que ampliará os gastos a partir do próximo ano-calendário.

A BHP, que tem sede em Melbourne, Austrália, busca a aprovação de cerca de US$ 4,7 bilhões em investimentos para um empreendimento de petróleo no Golfo do México e para um projeto de cobre no Chile.

Qualquer aumento significativo do preço do petróleo poderia fazer a BHP ampliar os gastos ainda mais, disse o CEO da empresa, Andrew Mackenzie, em entrevista ao programa “Bloomberg ‹GO›”, da Bloomberg Television, após divulgar os resultados do ano cheio na terça-feira.

A empresa teve uma alta de 95 por cento nos resultados subjacentes do segundo semestre.

“Certamente [o investimento] subiria um pouco se víssemos uma grande elevação do preço do petróleo e, nesse caso, gostaríamos de avançar mais agressivamente com nossos desenvolvimentos no setor de petróleo, particularmente no nosso negócio onshore”, disse Mackenzie.

Ele prevê, contudo, que os gastos de capitais permanecerão mais baixos do que no auge do boom das commodities. O gasto anual da BHP atingiu um pico de cerca de US$ 21 bilhões no ano fiscal de 2013.

Os preços das matérias-primas estão se recuperando neste ano após cinco declínios anuais seguidos em meio aos excedentes do mercado e ao crescimento mais lento da China, o maior consumidor.

A BHP está otimista em relação à perspectiva para o petróleo e o cobre e ao crescimento futuro de mercados como Índia e Sudeste Asiático, disse Mackenzie a analistas na terça-feira.

O fluxo de caixa livre provavelmente atingirá uma alta recorde de mais de US$ 7 bilhões no ano financeiro atual, disse ele.

“A melhora da perspectiva para o fluxo de caixa deverá possibilitar que a BHP desenvolva de forma mais confortável seu portfólio de projeto orgânico, enquanto continua quitando dívidas”, disseram analistas do Macquarie Group, na quarta-feira, em nota a clientes.

Existe um cronograma de decisões de despesas de capitais significativas para os próximos 18 meses, disseram eles.

O conselho da BHP tomará decisões a respeito do potencial investimento de US$ 2,5 bilhões por sua participação no desenvolvimento do projeto de petróleo e gás Mad Dog 2, operado pela BP, no Golfo do México, no ano financeiro atual e a respeito de uma expansão de US$ 2,2 bilhões na operação de cobre Spencer, no Chile, até o fim de 2017, disse Mackenzie na conferência com analistas.

As decisões vêm na esteira da autorização da Rio Tinto de cerca de US$ 7,5 bilhões em investimentos em projetos de bauxita, cobre e minério de ferro desde novembro.

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