Exame Logo

Futebol é motor econômico da Espanha, diz presidente da liga

Javier Tebas disse que a indústria do futebol é um motor econômico e acredita que dentro de 6 anos representará 1% do PIB

O presidente da Liga de Futebol Profissional (LFP) da Espanha, Javier Tebas (Susana Vera/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2015 às 16h46.

Madri - O presidente da Liga de Futebol Profissional (LFP) da Espanha, Javier Tebas, disse nesta quinta-feira durante o EFE Fórum Esportes que a indústria do futebol é "um motor econômico" do país e acredita que dentro de seis anos represente 1% do PIB , "com aumento de receita e mais presença nos mercados".

"Para isso, o primeiro tema são os direitos audiovisuais, e depois, em seis anos, chegar a cerca de 2 bilhões de euros. Estou convencido de que podemos fazer isso, mas a televisão por assinatura deve crescer na Espanha. A indústria do futebol é o motor de crescimento dela, mas vamos ser também o motor da oferta convergente, da banda larga. Vai mudar o conceito de televisão por assinatura, e em seu crescimento é muito importante a luta contra a pirataria", argumentou o dirigente da entidade que administra as duas primeiras divisões do Campeonato Espanhol.

Tebas também falou sobre o necessário crescimento do campeonato "nos ambientes digitais" e a melhora da "infraestrutura nos estádios", já que, segundo ele, "muitos estão obsoletos, não estão no nível competitivo nem dos do Campeonato Alemão, nem do Inglês". "O período que estabelecemos é de dez anos, estamos saindo de uma situação de crise", disse.

Na opinião do dirigente, "a venda centralizada dos direitos televisivos através da Liga é uma reivindicação histórica, que vai permitir o crescimento dos direitos audiovisuais, vai evitar conflito e fazer com que cresça a TV por assinatura".

"Há 30 ou 35 anos, os direitos audiovisuais representavam 1% da receita, hoje cerca de 50%", explicou.

Segundo ele, o novo modelo não vai apresentar "muitas surpresas ao que o espectador possa ver, mas em como o produto chegará aos espectadores".

"Não podemos nos antecipar. Me perguntam se vai ser como na Inglaterra, os mercados são diferentes. Eles dirigem uma Ferrari, e nós, uma BMW. O Campeonato Inglês na televisão é um produto de primeiro nível, eles têm dois grandes (grupos de TV), na Espanha só temos um grande. Oitenta por cento da televisão por assinatura está nas mãos da Telefônica, portanto a forma de apresentar seu produto não pode ser igual. Se copiarmos o que os outros fazem, com certeza fracassaremos", disse.

O presidente da Liga insistiu sobre o potencial econômico da indústria do futebol profissional, que em sua opinião "contribui de forma espetacular para a economia na Espanha, para a criação de postos de trabalho e para o setor de lazer com mais de 300 mil espectadores a cada fim de semana".

"A Fórmula 1 e a Motovelocidade não chegam a estes números. Somos o número um. Estamos próximos de outros setores muito importantes deste país. A dívida de 700 milhões de euros hoje está em menos de 400 milhões, e dentro de pouco tempo será zero", previu.

Veja também

Madri - O presidente da Liga de Futebol Profissional (LFP) da Espanha, Javier Tebas, disse nesta quinta-feira durante o EFE Fórum Esportes que a indústria do futebol é "um motor econômico" do país e acredita que dentro de seis anos represente 1% do PIB , "com aumento de receita e mais presença nos mercados".

"Para isso, o primeiro tema são os direitos audiovisuais, e depois, em seis anos, chegar a cerca de 2 bilhões de euros. Estou convencido de que podemos fazer isso, mas a televisão por assinatura deve crescer na Espanha. A indústria do futebol é o motor de crescimento dela, mas vamos ser também o motor da oferta convergente, da banda larga. Vai mudar o conceito de televisão por assinatura, e em seu crescimento é muito importante a luta contra a pirataria", argumentou o dirigente da entidade que administra as duas primeiras divisões do Campeonato Espanhol.

Tebas também falou sobre o necessário crescimento do campeonato "nos ambientes digitais" e a melhora da "infraestrutura nos estádios", já que, segundo ele, "muitos estão obsoletos, não estão no nível competitivo nem dos do Campeonato Alemão, nem do Inglês". "O período que estabelecemos é de dez anos, estamos saindo de uma situação de crise", disse.

Na opinião do dirigente, "a venda centralizada dos direitos televisivos através da Liga é uma reivindicação histórica, que vai permitir o crescimento dos direitos audiovisuais, vai evitar conflito e fazer com que cresça a TV por assinatura".

"Há 30 ou 35 anos, os direitos audiovisuais representavam 1% da receita, hoje cerca de 50%", explicou.

Segundo ele, o novo modelo não vai apresentar "muitas surpresas ao que o espectador possa ver, mas em como o produto chegará aos espectadores".

"Não podemos nos antecipar. Me perguntam se vai ser como na Inglaterra, os mercados são diferentes. Eles dirigem uma Ferrari, e nós, uma BMW. O Campeonato Inglês na televisão é um produto de primeiro nível, eles têm dois grandes (grupos de TV), na Espanha só temos um grande. Oitenta por cento da televisão por assinatura está nas mãos da Telefônica, portanto a forma de apresentar seu produto não pode ser igual. Se copiarmos o que os outros fazem, com certeza fracassaremos", disse.

O presidente da Liga insistiu sobre o potencial econômico da indústria do futebol profissional, que em sua opinião "contribui de forma espetacular para a economia na Espanha, para a criação de postos de trabalho e para o setor de lazer com mais de 300 mil espectadores a cada fim de semana".

"A Fórmula 1 e a Motovelocidade não chegam a estes números. Somos o número um. Estamos próximos de outros setores muito importantes deste país. A dívida de 700 milhões de euros hoje está em menos de 400 milhões, e dentro de pouco tempo será zero", previu.

Acompanhe tudo sobre:EspanhaEsportesEuropaFutebolPiigs

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame