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Focus prevê mais inflação e maior retração econômica em 2016

Apesar da expectativa de aperto monetário, a projeção para o avanço do IPCA em 2016 foi ajustada para cima

Homem e mulher empurram carrinho no supermercado (Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2016 às 10h10.

São Paulo - Economistas mantiveram a expectativa para a taxa básica de juros no fim de 2016 após o Banco Central reforçar a possibilidade de novo aumento no começo do ano, mas ainda assim as projeções para a inflação continuaram elevadas e as contas para a atividade econômica pioraram.

Pesquisa Focus do BC divulgada nesta segunda-feira com uma centena de economistas, mostrou que a projeção para a Selic, hoje a 14,25 por cento ao ano, no fim do próximo ano permaneceu em 15,25 por cento.

Os analistas consultados mantiveram a expectativa de alta da taxa básica de juros, atualmente em 14,25 por cento, em 0,5 ponto percentual já em janeiro, depois de o BC mostrar que já não vê a inflação no centro da meta em 2017, destacando em seu Relatório de Inflação que conduzirá a política monetária "especialmente vigilante".

Apesar da expectativa de aperto monetário, a projeção para o avanço do IPCA em 2016 foi ajustada para cima em 0,01 ponto percentual, para 6,87 por cento, acima do teto da meta do governo, de 4,5 por cento pelo IPCA com tolerância de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Para 2015, os especialistas consultados na pesquisa Focus mantiveram suas contas de alta de 10,72 por cento no IPCA.

Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), os economistas veem contração de 3,71 por cento em 2015, um pouco pior do que a queda de 3,70 por cento vista na semana anterior. Para 2016 a retração prevista chegou a 2,95 por cento, sobre recuo de 2,81 por cento no Focus anterior.

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Pesquisa Focus do BC divulgada nesta segunda-feira com uma centena de economistas, mostrou que a projeção para a Selic, hoje a 14,25 por cento ao ano, no fim do próximo ano permaneceu em 15,25 por cento.

Os analistas consultados mantiveram a expectativa de alta da taxa básica de juros, atualmente em 14,25 por cento, em 0,5 ponto percentual já em janeiro, depois de o BC mostrar que já não vê a inflação no centro da meta em 2017, destacando em seu Relatório de Inflação que conduzirá a política monetária "especialmente vigilante".

Apesar da expectativa de aperto monetário, a projeção para o avanço do IPCA em 2016 foi ajustada para cima em 0,01 ponto percentual, para 6,87 por cento, acima do teto da meta do governo, de 4,5 por cento pelo IPCA com tolerância de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Para 2015, os especialistas consultados na pesquisa Focus mantiveram suas contas de alta de 10,72 por cento no IPCA.

Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), os economistas veem contração de 3,71 por cento em 2015, um pouco pior do que a queda de 3,70 por cento vista na semana anterior. Para 2016 a retração prevista chegou a 2,95 por cento, sobre recuo de 2,81 por cento no Focus anterior.

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