FMI ressalta "grande desaceleração" de Brasil e Rússia
Christine Lagarde comentou que o crescimento mundial tem sido marcado por desempenhos desiguais e decepcionantes
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2014 às 15h10.
Washington - O Brasil e a Rússia estão apresentado grande desaceleração econômica entre os países emergentes, afirmou a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional ( FMI ), Christine Lagarde, em uma entrevista à imprensa nesta quinta-feira, 9, ao comentar que o crescimento mundial tem sido marcado por desempenhos desiguais, decepcionantes e comportamentos cada vez mais específicos de cada país.
Um grupo de países está à frente na recuperação econômica e outros têm tido dificuldade de engatar uma expansão maior do Produto Interno Bruto (PIB), afirmou Lagarde. Entre os desenvolvidos, os Estados Unidos e o Reino Unido estão puxando a recuperação. Já a zona do euro e o Japão estão com números decepcionantes e desempenho fraco.
Nos mercados emergentes, a China segue em ritmo forte, apesar da recente perda de fôlego, e a Índia tem apresentando números melhores que o esperado e "há claramente uma grande desaceleração no Brasil e na Rússia". Na terça-feira, o FMI cortou as projeções para a expansão do PIB brasileiro em 2014 e 2015.
Nesse cenário, para se evitar que o mundo entre em um ritmo "medíocre" de expansão, Lagarde voltou a afirmar da necessidade de que os governos busquem formas de estimular a atividade econômica.
Ebola
A dirigente falou na entrevista também do ebola, que pode pôr em risco o crescimento econômico dos países de baixa renda onde a doença se dissemina em ritmo mais forte. Por isso, Lagarde ressaltou que nos países da África afetados pelo vírus não há problemas em os governos aumentarem o déficit público para lidar com a doença.
Washington - O Brasil e a Rússia estão apresentado grande desaceleração econômica entre os países emergentes, afirmou a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional ( FMI ), Christine Lagarde, em uma entrevista à imprensa nesta quinta-feira, 9, ao comentar que o crescimento mundial tem sido marcado por desempenhos desiguais, decepcionantes e comportamentos cada vez mais específicos de cada país.
Um grupo de países está à frente na recuperação econômica e outros têm tido dificuldade de engatar uma expansão maior do Produto Interno Bruto (PIB), afirmou Lagarde. Entre os desenvolvidos, os Estados Unidos e o Reino Unido estão puxando a recuperação. Já a zona do euro e o Japão estão com números decepcionantes e desempenho fraco.
Nos mercados emergentes, a China segue em ritmo forte, apesar da recente perda de fôlego, e a Índia tem apresentando números melhores que o esperado e "há claramente uma grande desaceleração no Brasil e na Rússia". Na terça-feira, o FMI cortou as projeções para a expansão do PIB brasileiro em 2014 e 2015.
Nesse cenário, para se evitar que o mundo entre em um ritmo "medíocre" de expansão, Lagarde voltou a afirmar da necessidade de que os governos busquem formas de estimular a atividade econômica.
Ebola
A dirigente falou na entrevista também do ebola, que pode pôr em risco o crescimento econômico dos países de baixa renda onde a doença se dissemina em ritmo mais forte. Por isso, Lagarde ressaltou que nos países da África afetados pelo vírus não há problemas em os governos aumentarem o déficit público para lidar com a doença.