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FMI adverte que Japão 'não é imune' à crise europeia

O FMI se mostrou confiante de que o país contribuirá para a ampliação de fundos da instituição, que busca reforçar seus recursos

O FMI, com sede em Washington, procura reunir até US$ 500 bilhões em recursos adicionais destinados a empréstimos a países em dificuldades (Saul Loeb/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2012 às 08h49.

Tóquio- O Fundo Monetário Internacional (FMI) advertiu nesta sexta-feira ao Japão que o país 'não é imune' ao impacto da crise de dívida na Europa e expressou sua confiança que contribuirá para a ampliação de fundos da instituição, que busca reforçar seus recursos.

Em declarações divulgadas pela agência local 'Kyodo', o subdiretor-gerente do FMI, o japonês Naoyuki Shinohara, manifestou sua esperança de que o governo japonês estudará 'seriamente' vias para colaborar para amortecer o impacto da crise.

O FMI, com sede em Washington, procura reunir até US$ 500 bilhões em recursos adicionais destinados a empréstimos para poder enfrentar os crescentes desafios globais, especialmente para aliviar as tensões pela crise de dívida europeia.

Shinohora admitiu que a organização iniciou o 'diálogo' com alguns países-membros para sondar possíveis contribuintes.

Até o momento, o Japão, o segundo país com maior representação no FMI após os Estados Unidos, expressou sua disponibilidade a colaborar, mas apenas se antes a Europa realizar mais esforços para solucionar a crise da dívida.

Shinohara comentou a polêmica reforma tributária planejada pelo Japão, que inclui aumentar o imposto sobre o consumo de 5% para 10%, e considerou que o país pode fazer um esforço ainda maior para elevá-lo a 15%, o que contribuiria para reduzir o déficit.

Para Shinohara, a terceira maior economia do mundo deveria cortar seu déficit em 10% durante a próxima década para poder melhorar sua elevada dívida pública, a maior do mundo industrializado, de quase 230% do Produto Interno Bruto (PIB).

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Em declarações divulgadas pela agência local 'Kyodo', o subdiretor-gerente do FMI, o japonês Naoyuki Shinohara, manifestou sua esperança de que o governo japonês estudará 'seriamente' vias para colaborar para amortecer o impacto da crise.

O FMI, com sede em Washington, procura reunir até US$ 500 bilhões em recursos adicionais destinados a empréstimos para poder enfrentar os crescentes desafios globais, especialmente para aliviar as tensões pela crise de dívida europeia.

Shinohora admitiu que a organização iniciou o 'diálogo' com alguns países-membros para sondar possíveis contribuintes.

Até o momento, o Japão, o segundo país com maior representação no FMI após os Estados Unidos, expressou sua disponibilidade a colaborar, mas apenas se antes a Europa realizar mais esforços para solucionar a crise da dívida.

Shinohara comentou a polêmica reforma tributária planejada pelo Japão, que inclui aumentar o imposto sobre o consumo de 5% para 10%, e considerou que o país pode fazer um esforço ainda maior para elevá-lo a 15%, o que contribuiria para reduzir o déficit.

Para Shinohara, a terceira maior economia do mundo deveria cortar seu déficit em 10% durante a próxima década para poder melhorar sua elevada dívida pública, a maior do mundo industrializado, de quase 230% do Produto Interno Bruto (PIB).

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