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Fizemos muito em pouco tempo, diz Temer a investidores em SP

Presidente disse que os investidores encontram no país um governo determinado em completar as reformas

Michel Temer: "não permitiremos que voltem a colocar em risco o presente e o futuro dos brasileiros" (Marcos Corrêa/Agência Brasil)
AB

Agência Brasil

Publicado em 30 de maio de 2017 às 10h47.

Última atualização em 30 de maio de 2017 às 11h01.

O presidente Michel Temer , em discurso para uma plateia de investidores internacionais, disse que o seu governo fez "muito em pouco tempo" e garantiu que os estrangeiros encontram no país "uma economia que se recupera e que se moderniza". O evento, Fórum de Investimentos Brasil 2017, ocorreu hoje (30) na capital paulista.

Temer disse que os investidores encontram no país um governo determinado em completar as reformas "que estão transformando o país e abrindo novas oportunidade para todos". "Eu quero transmitir uma mensagem clara, o nosso governo devolveu ao Brasil o caminho do desenvolvimento e, desse caminho, não nos afastaremos."

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O presidente criticou governos anteriores, que, na sua opinião, implementaram medidas populistas. "Não permitiremos que voltem a colocar em risco o presente e o futuro dos brasileiros", declarou Temer. O foco continua sendo o equilíbrio das contas.

"Assim que assumi o governo, a primeira palavra foi de que é preciso que o governo corte na própria carne. Seria muito cômodo se assumisse o governo e deixasse as coisas como estavam". O presidente destacou a interação intensa entre Câmara, Senado e o governo. "Foi a partir da construção desses consenso que conseguimos aprovar a reforma do teto dos gastos públicos."

Além de Temer, outras autoridades também discursaram durante o fórum. O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes , declarou que o país restaurou os fundamentos da economia e que tem criado bases para o desenvolvimento sustentável. "No momento realizamos profundas e audaciosas reformas, que são consideradas absolutamente necessárias."

Para ele, a Previdência é deficitária e socialmente injusta, assim como a legislação trabalhista atual, que permite, por exemplo, o ajuizamento de 4 milhões de ações trabalhistas. "Quem se conforma com essa situação são apenas alguns setores mais reacionários", criticou.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia , disse que o Brasil, desde o ano passado, passou a construir uma agenda de reformas de forma conjunta com a Câmara e o Senado. "Nos anos anteriores, o Brasil criou um estado gigante, que apenas garante recursos aos privilegiados. A sociedade vem usado de forma permanente por poucas corporações de privilegiados e que agora querem manter os seus benefícios", declarou.

Maia reiterou que a agenda da Câmara de Deputados tem como foco o setor privado. "Não queremos mais que a burocracia prejudique a capacidade de investimentos, principalmente a geração de empregos. Recebemos reformas importantes do governo, começando pela proposta de emenda constitucional (PEC) do Teto, que pra mim foi uma grande revolução."

Eunício Oliveira , presidente do Senado, assim como Maia, afirmou que há "uma interação perfeita em relação às matérias que são votadas na Câmara e no Senado. Assim como as matérias votadas no Senado têm recebido uma verdadeira interação com o Brasil."

Oliveira disse que as reformas pretendidas pelo governo serão aprovadas. "Vamos aprová-las, todas, porque essa é a vontade dos representantes do povo no Congresso Nacional. É uma agenda para o futuro."

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