Finlândia impedirá que MEE compre dívida no mercado secundário
A Holanda também se opõe a compra de dívida nesse mercado para aliviar os países em dificuldade
Da Redação
Publicado em 2 de julho de 2012 às 11h56.
Helsinque - A Finlândia impedirá que o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) compre dívida no mercado secundário para aliviar os países em dificuldades, conforme prevê um acordo firmado na sexta-feira em Bruxelas, anunciou nesta segunda-feira o primeiro-ministro finlandês em seu Parlamento.
"No futuro, será preciso unanimidade para decidir sobre tais compras e esta unanimidade não será possível devido à oposição holandesa e finlandesa", diz um relatório apresentado no Parlamento finlandês pelo primeiro-ministro, Jyrki Katainen, no qual relata o ocorrido na reunião de 28 e 29 de junho passado em Bruxelas.
Um porta-voz do chefe do governo, Pasi Rajala, afirmou à AFP que, para a Finlândia, "comprar no mercado secundário não faz nenhum sentido".
"A Finlândia analisará caso por caso as futuras compras (da dívida), mas nos oporemos a futuros projetos de compras da dívida pelo MEE no mercado secundário", completou Pasi Rajala.
A Finlândia, um dos poucos países da UE que conserva a nota máxima de classificação financeira, o triplo A, tem imposto rígidas condições para os planos de ajuda da UE aos países em dificuldades.
No ano passado, Helsinki exigiu e conseguiu, no segundo plano de ajuda à Grécia, concluir um acordo bilateral com Atenas que lhe garantia a recuperação do dinheiro emprestado.
Helsinque - A Finlândia impedirá que o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) compre dívida no mercado secundário para aliviar os países em dificuldades, conforme prevê um acordo firmado na sexta-feira em Bruxelas, anunciou nesta segunda-feira o primeiro-ministro finlandês em seu Parlamento.
"No futuro, será preciso unanimidade para decidir sobre tais compras e esta unanimidade não será possível devido à oposição holandesa e finlandesa", diz um relatório apresentado no Parlamento finlandês pelo primeiro-ministro, Jyrki Katainen, no qual relata o ocorrido na reunião de 28 e 29 de junho passado em Bruxelas.
Um porta-voz do chefe do governo, Pasi Rajala, afirmou à AFP que, para a Finlândia, "comprar no mercado secundário não faz nenhum sentido".
"A Finlândia analisará caso por caso as futuras compras (da dívida), mas nos oporemos a futuros projetos de compras da dívida pelo MEE no mercado secundário", completou Pasi Rajala.
A Finlândia, um dos poucos países da UE que conserva a nota máxima de classificação financeira, o triplo A, tem imposto rígidas condições para os planos de ajuda da UE aos países em dificuldades.
No ano passado, Helsinki exigiu e conseguiu, no segundo plano de ajuda à Grécia, concluir um acordo bilateral com Atenas que lhe garantia a recuperação do dinheiro emprestado.