Economia

Financiamento do agronegócio na safra 2010/11 foi de R$ 94,2 bilhões

Empréstimos aumentaram 8,6% em relação a safra anterior

Segundo o Ministério de Agricultura, "o agronegócio vem em ritmo crescente” no país (Divulgação)

Segundo o Ministério de Agricultura, "o agronegócio vem em ritmo crescente” no país (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2012 às 16h32.

Brasília - Do total de R$ 100 bilhões disponibilizados pelo governo federal no Plano Agrícola e Pecuário 2010/2011, a agricultura empresarial tomou financiamento de R$ 94,2 bilhões. O volume emprestado pelas instituições financeiras foi 8,6% maior que no ciclo 2009/2010, quando foram liberados R$ 86,7 bilhões dos R$ 93 bilhões destinados para o setor.

Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que divulgou os dados hoje (21), o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) teve um dos melhores desempenhos, com a liberação de 89% (R$ 5,035 bilhões) dos R$ 5,6 bilhões disponibilizados especificamente para a classe média do campo.

O Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-agro) teve um desempenho ainda melhor. Como a procura foi maior que a previsto, o governo teve de elevar de R$ 2 bilhões para R$ 2,5 bilhões o volume de recursos disponibilizados.

O secretário de Política Agrícola do Mapa, José Carlos Vaz, disse, em nota, que o resultado positivo tem influência dos aumento da demanda por commodities no mercado externo, especialmente na Ásia. “A economia está aquecida, os preços dos alimentos estão acima da média e o agronegócio vem em ritmo crescente.”

Para a safra 2011/2012, o Plano Agrícola e Pecuário, lançado no mês passado, destinou R$ 107,2 bilhões para financiar a agropecuária empresarial, aumento de 7,2% em relação aos recursos do ciclo anterior.

Os médios produtores, que vêm demostrando interesse no programa criado na safra retrasada especialmente para eles, terão mais recursos no Pronamp. O volume de recursos do Pronamp passará de R$ 5,6 bilhões para R$ 8,3 bilhões, aumento de 48,2%. A renda bruta máxima anual para se enquadrar no programa, que era de R$ 500 mil, foi aumentada para R$ 700 mil.

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