Fed questiona elevação dos juros
Os EUA se aproximam de uma elevação da taxa de juros, mas ainda restam dúvidas sobre a inflação, o emprego e a desaceleração da economia chinesa
Da Redação
Publicado em 19 de agosto de 2015 às 21h34.
Washington - Os Estados Unidos se aproximam de uma elevação da taxa de juros, mas ainda restam dúvidas sobre a inflação, o emprego e a desaceleração da economia chinesa, apontaram as atas da última reunião do Federal Reserve ( Fed ), divulgadas nesta quarta-feira.
"Vários participantes advertiram que a desaceleração da atividade econômica na China pode implicar riscos para as perspectivas econômicas dos Estados Unidos", dizem as atas da reunião do Comitê de Política Monetária (FOMC) do Fed realizada nos dias 28 e 29 de julho.
O Fed mantém em quase zero os juros desde o final de 2008 como forma de impulsionar a economia americana, na época imersa em uma profunda recessão.
A próxima reunião do FOMC será nos dias 16 e 17 de setembro e muitos analistas acreditam que então os juros serão elevados. Entretanto, o Fundo Monetário Internacional sugeriu ao Fed que aguarde até 2016 para subir o custo do crédito.
A maioria dos membros do Fed achava que em meados de julho "as condições para subir os juros não estavam dadas" embora "se aproximassem".
"Alguns", apontam as atas, não estavam "razoavelmente confiantes" em que a inflação alcance no médio prazo a meta de de 2% que o Fed considera saudável para a economia americana.
Esses membros do Fed indicaram também que há margem para melhorar em matéria de emprego, que um eventual aumento dos salários (que pressionaria a inflação) é ainda incerto e que a valorização do dólar pode limitar a aceleração da inflação.
Alguns integrantes do Fed mencionaram o risco da "diferença dos juros entre os Estados Unidos e o exterior possa valorizar ainda mais o dólar, fazendo cair ainda mais o preço das matérias-primas e prejudicando as exportações do país", acrescentou o documento do Fed.
Apenas um dos 10 membros com direito a voto estava decidido a dar em julho o passo de aumentar os juros e começar a normalizar a política monetária. No entanto, segundo as atas, ele aceitou esperar dados econômicos suplementares antes de adotar a decisão.
Washington - Os Estados Unidos se aproximam de uma elevação da taxa de juros, mas ainda restam dúvidas sobre a inflação, o emprego e a desaceleração da economia chinesa, apontaram as atas da última reunião do Federal Reserve ( Fed ), divulgadas nesta quarta-feira.
"Vários participantes advertiram que a desaceleração da atividade econômica na China pode implicar riscos para as perspectivas econômicas dos Estados Unidos", dizem as atas da reunião do Comitê de Política Monetária (FOMC) do Fed realizada nos dias 28 e 29 de julho.
O Fed mantém em quase zero os juros desde o final de 2008 como forma de impulsionar a economia americana, na época imersa em uma profunda recessão.
A próxima reunião do FOMC será nos dias 16 e 17 de setembro e muitos analistas acreditam que então os juros serão elevados. Entretanto, o Fundo Monetário Internacional sugeriu ao Fed que aguarde até 2016 para subir o custo do crédito.
A maioria dos membros do Fed achava que em meados de julho "as condições para subir os juros não estavam dadas" embora "se aproximassem".
"Alguns", apontam as atas, não estavam "razoavelmente confiantes" em que a inflação alcance no médio prazo a meta de de 2% que o Fed considera saudável para a economia americana.
Esses membros do Fed indicaram também que há margem para melhorar em matéria de emprego, que um eventual aumento dos salários (que pressionaria a inflação) é ainda incerto e que a valorização do dólar pode limitar a aceleração da inflação.
Alguns integrantes do Fed mencionaram o risco da "diferença dos juros entre os Estados Unidos e o exterior possa valorizar ainda mais o dólar, fazendo cair ainda mais o preço das matérias-primas e prejudicando as exportações do país", acrescentou o documento do Fed.
Apenas um dos 10 membros com direito a voto estava decidido a dar em julho o passo de aumentar os juros e começar a normalizar a política monetária. No entanto, segundo as atas, ele aceitou esperar dados econômicos suplementares antes de adotar a decisão.