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Fed não reserva horrores de Halloween para esta semana

Chances de o Comitê de políticas do Fed começar a reduzir os estímulos monetários imediatamente são muito pequenas

Federal Reserve: recente paralisação do governo em Washington e o acordo de última hora para elevar o teto da dívida federal simplesmente criaram muita incerteza econômica (Jonathan Ernst/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2013 às 08h59.

Londres - Em maio e junho, o chairman do Federal Reserve Ben Bernanke fez uma "travessura" com os mercados esboçando um calendário para a redução das compras de títulos de 85 bilhões de dólares mensais do banco central norte-americano. Os investidores recuaram com horror e os rendimentos dos títulos subiram.

Nesta semana, no entanto, eles terão uma "gostosura".

O comitê de políticas do Fed encerra um encontro de dois dias na quarta-feira e as chances que ele começar a reduzir os estímulos monetários imediatamente são muito pequenas.

A recente paralisação do governo em Washington e o acordo de última hora para elevar o teto da dívida federal simplesmente criaram muita incerteza econômica.

Como resultado, a utilidade dos dados de setembro da produção industrial, vendas no varejo e preços ao consumidor, bem como a pesquisa industrial do Instituto de Gestão de Fornecimento de outubro será limitada.

Além da escassez de dados "limpos" para o Fed analisar, o fraco desempenho do mercado de trabalho tem convencido muitos economista de que o Fed irá adiar a redução até 2014. O que mais os mercados impulsionados pela liquidez poderiam pedir? Jamie Dannhauser da Lombard Street Research, uma consultoria de Londres, espera que o Fed comece a reduzir suas compras de títulos no primeiro trimestre do próximo ano, quando Bernanke será sucedido por sua flexível vice-presidente, Janet Yellen, e que as compras de ativos terminem no final de 2014.


Dannhauser está otimista sobre a economia norte-americana, em parte porque os pesos fiscais serão aliviados no próximo ano.

Mas ele afirmou que o Fed provavelmente deve manter estímulos monetários significativos até o crescimento se aproximar da tendência pré-crise. Assim, um aumento nas taxas de juros de curto prazo é bem improvável até 2015.

"Reduzir e até mesmo encerrar as compras de ativos é muito diferente de retirar os estímulos", disse Dannhauser. "A economia norte-americana ainda tem um grande buraco que precisa ser preenchido, e pessoas como Bernanke e Yellen estão muito cientes deste ponto."

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Londres - Em maio e junho, o chairman do Federal Reserve Ben Bernanke fez uma "travessura" com os mercados esboçando um calendário para a redução das compras de títulos de 85 bilhões de dólares mensais do banco central norte-americano. Os investidores recuaram com horror e os rendimentos dos títulos subiram.

Nesta semana, no entanto, eles terão uma "gostosura".

O comitê de políticas do Fed encerra um encontro de dois dias na quarta-feira e as chances que ele começar a reduzir os estímulos monetários imediatamente são muito pequenas.

A recente paralisação do governo em Washington e o acordo de última hora para elevar o teto da dívida federal simplesmente criaram muita incerteza econômica.

Como resultado, a utilidade dos dados de setembro da produção industrial, vendas no varejo e preços ao consumidor, bem como a pesquisa industrial do Instituto de Gestão de Fornecimento de outubro será limitada.

Além da escassez de dados "limpos" para o Fed analisar, o fraco desempenho do mercado de trabalho tem convencido muitos economista de que o Fed irá adiar a redução até 2014. O que mais os mercados impulsionados pela liquidez poderiam pedir? Jamie Dannhauser da Lombard Street Research, uma consultoria de Londres, espera que o Fed comece a reduzir suas compras de títulos no primeiro trimestre do próximo ano, quando Bernanke será sucedido por sua flexível vice-presidente, Janet Yellen, e que as compras de ativos terminem no final de 2014.


Dannhauser está otimista sobre a economia norte-americana, em parte porque os pesos fiscais serão aliviados no próximo ano.

Mas ele afirmou que o Fed provavelmente deve manter estímulos monetários significativos até o crescimento se aproximar da tendência pré-crise. Assim, um aumento nas taxas de juros de curto prazo é bem improvável até 2015.

"Reduzir e até mesmo encerrar as compras de ativos é muito diferente de retirar os estímulos", disse Dannhauser. "A economia norte-americana ainda tem um grande buraco que precisa ser preenchido, e pessoas como Bernanke e Yellen estão muito cientes deste ponto."

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