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Fazenda diz que atua para estabilizar trajetória da dívida

O Ministério da Fazenda acredita que a definição da proposta orçamentária será crucial para a decisão da Moody's de retirar o grau de investimento do Brasil

Ministério da Fazenda: Moody's anunciou que colocou o rating do Brasil "Baa3" em revisão para possível rebaixamento (Arquivo/Editora Abril)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2015 às 20h16.

São Paulo - O Ministério da Fazenda acredita que a definição da proposta orçamentária de 2016 será crucial para a decisão da Moody's de retirar o grau de investimento do Brasil, e ressaltou que o governo está "engajado" em conter os gastos e estabilizar a trajetória da dívida pública.

A Moody's anunciou na quarta-feira que colocou o rating do Brasil "Baa3" em revisão para possível rebaixamento devido à deterioração das condições macroeconômicas e fiscais, agravadas pela piora no cenário político.

Essa revisão, que pode resultar no rebaixamento do Brasil para grau especulativo, deve ocorrer no prazo de até 90 dias.

"Nesse sentido, os encaminhamentos requerem sacrifícios e o governo está engajado em atacar esses problemas, revendo a natureza legal, regulamentar e administrativa das despesas que, quando reduzidas, contribuirão para reverter o déficit fiscal e estabilizar a trajetória da dívida", disse o Ministério em nota sobre a ação da Moody's.

Mais cedo, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que a decisão da Moody's reflete a atual situação do país e defendeu a necessidade de união para realizar as reformas necessárias.

O documento destaca ainda que, quando as incertezas com relação à trajetória fiscal de dissiparem, haverá um aumento gradativo da confiança.

Para a retomada do crescimento, a Fazenda afirmou a necessidade de avançar nas mudanças estruturais com potencial para melhorar o ambiente de negócios, como a reforma do ICMS e do PIS/Cofins.

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A Moody's anunciou na quarta-feira que colocou o rating do Brasil "Baa3" em revisão para possível rebaixamento devido à deterioração das condições macroeconômicas e fiscais, agravadas pela piora no cenário político.

Essa revisão, que pode resultar no rebaixamento do Brasil para grau especulativo, deve ocorrer no prazo de até 90 dias.

"Nesse sentido, os encaminhamentos requerem sacrifícios e o governo está engajado em atacar esses problemas, revendo a natureza legal, regulamentar e administrativa das despesas que, quando reduzidas, contribuirão para reverter o déficit fiscal e estabilizar a trajetória da dívida", disse o Ministério em nota sobre a ação da Moody's.

Mais cedo, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que a decisão da Moody's reflete a atual situação do país e defendeu a necessidade de união para realizar as reformas necessárias.

O documento destaca ainda que, quando as incertezas com relação à trajetória fiscal de dissiparem, haverá um aumento gradativo da confiança.

Para a retomada do crescimento, a Fazenda afirmou a necessidade de avançar nas mudanças estruturais com potencial para melhorar o ambiente de negócios, como a reforma do ICMS e do PIS/Cofins.

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