Economia

Expansão da economia brasileira reduz pressão sobre Lula

O crescimento da economia brasileira, acima das expectativas, no primeiro trimestre, irá aliviar a pressão contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como noticiou o jornal britânico Financial Times. O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,7% nos primeiros três meses do ano em comparação ao mesmo período de 2003. "Além de melhor […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h39.

O crescimento da economia brasileira, acima das expectativas, no primeiro trimestre, irá aliviar a pressão contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como noticiou o jornal britânico Financial Times. O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,7% nos primeiros três meses do ano em comparação ao mesmo período de 2003. "Além de melhor do que o esperado, o crescimento é rápido", disse ao Financial Times Ricardo Amorim, chefe de pesquisa para a América Latina da Idea Global, consultoria de investimentos.

A divulgação do desempenho do PIB era esperado com ansiedade, pois muitos investidores consideram que a economia do Brasil e o sucesso de Lula chegaram a um ponto crítico. Os resultados ajudaram a alimentar uma recuperação nos mercados de ações e títulos do Brasil, com a Bolsa de Valores de São Paulo fechando em alta de 3,49%.

Quando se fala em humores do mercado, está em jogo não só a popularidade de Lula, mas também o resultado das eleições municipais de outubro. Desde que Lula assumiu o cargo, a política econômica de Lula afastou muitos eleitores e aprofundou o racha na esquerda e os moderados pró-mercado na aliança de governo.

Sobre o futuro, os economistas discordam. Alguns indicam as conseqüências negativas sobre os mercados emergentes de um provável aumento dos juros nos Estados Unidos, assim como os índices ainda modestos de investimentos e consumo.

Outros indicam o crescimento do crédito e a demanda por automóveis e energia, assim como uma alta dos índices de confiança do consumidor e das empresas em abril. "A boa notícia é que os números positivos do primeiro trimestre parecem se manter em abril", disse Gray Newman, economista-sênior para a América Latina do banco de investimentos Morgan Stanley, ao Financial Times.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Economia

Novos dados aumentam confiança do Fed em desaceleração da inflação, diz Powell

Lula pede solução de contradições de europeus para acordo com Mercosul

Crescimento econômico da China desaponta e pressiona Xi Jinping

Prévia do PIB: IBC-Br sobe 0,25% em maio, após estabilidade em abril

Mais na Exame