Europa terá mais 4,5 milhões de desempregados se não agir
A Organização Internacional do Trabalho recomenda políticas de investimento e uma reformulação do sistema financeiro para reverter esse quadro
Da Redação
Publicado em 11 de julho de 2012 às 08h35.
Genebra - Nos próximos quatro anos, a Europa terá mais 4,5 milhões de desempregados na zona do euro se não aplicar políticas econômicas que favoreçam o crescimento e o trabalho, adverte a Organização Internacional do Trabalho (OIT) em um estudo divulgado nesta quarta-feira.
Atualmente, a Europa conta com 17,4 milhões de desempregados, o que equivale a 11%, destaca a OIT, alertando que entre os jovens o índice sobe para 22% na zona do euro, para atingir 30% na Itália, Portugal e Eslováquia, e 50% na Espanha e Grécia.
Segundo a OIT, 44% dos desempregados estão parados há mais de um ano.
Juan Somavia, diretor-geral da OIT, adverte que todos os países europeus serão afetados (...) se não ocorrer uma mudança radical de política. "Sem uma transformação radical na política, todos, realmente todos os países da zona do euro se verão afetados...".
O documento recomenda políticas de investimento e uma reformulação do sistema financeiro, o que significa "resolver rapidamente a questão da solvência de numerosos bancos".
A OIT pede "atenção para que os jovens não fiquem aprisionados em empregos precários" e cita como exemplos a se seguir as políticas de Áustria, Bélgica, Holanda e dos países escandinavos.
O estudo cita os programas de formação que facilitam a transição escola-trabalho e as "garantias" dos países nórdicos, que orientam os jovens para cursos específicos e os ajudam a encontrar trabalho.
Genebra - Nos próximos quatro anos, a Europa terá mais 4,5 milhões de desempregados na zona do euro se não aplicar políticas econômicas que favoreçam o crescimento e o trabalho, adverte a Organização Internacional do Trabalho (OIT) em um estudo divulgado nesta quarta-feira.
Atualmente, a Europa conta com 17,4 milhões de desempregados, o que equivale a 11%, destaca a OIT, alertando que entre os jovens o índice sobe para 22% na zona do euro, para atingir 30% na Itália, Portugal e Eslováquia, e 50% na Espanha e Grécia.
Segundo a OIT, 44% dos desempregados estão parados há mais de um ano.
Juan Somavia, diretor-geral da OIT, adverte que todos os países europeus serão afetados (...) se não ocorrer uma mudança radical de política. "Sem uma transformação radical na política, todos, realmente todos os países da zona do euro se verão afetados...".
O documento recomenda políticas de investimento e uma reformulação do sistema financeiro, o que significa "resolver rapidamente a questão da solvência de numerosos bancos".
A OIT pede "atenção para que os jovens não fiquem aprisionados em empregos precários" e cita como exemplos a se seguir as políticas de Áustria, Bélgica, Holanda e dos países escandinavos.
O estudo cita os programas de formação que facilitam a transição escola-trabalho e as "garantias" dos países nórdicos, que orientam os jovens para cursos específicos e os ajudam a encontrar trabalho.