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Europa alcança acordo para sindicato bancário

Não haverá apoio da zona do euro para o novo fundo para ajudar a cobrir custos

Zona do euro: o sindicato bancário, e a limpeza da carteira de bancos que irá acompanhá-lo, tem como objetivo recuperar a confiança entre os bancos e impulsionar empréstimos no bloco (Daniel Roland/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de março de 2014 às 08h38.

Bruxelas - Políticos europeus chegaram a um acordo nesta quinta-feira para completar um sindicato bancário com uma agência para fechar bancos da zona do euro em falência, mas não haverá apoio da zona do euro para o novo fundo para ajudar a cobrir os custos de tais fechamentos.

Conversas que vararam a noite colocaram fim a um impasse entre o Parlamento Europeu e países da zona do euro sobre o novo esquema, concluindo a segunda etapa de um sindicato bancário que está previsto para começar neste ano, quando o Banco Central Europeu assume o papel de regulador.

O sindicato bancário, e a limpeza da carteira de bancos que irá acompanhá-lo, tem como objetivo recuperar a confiança entre os bancos e impulsionar empréstimos no bloco, ajudando a alimentar o crescimento nas 18 economias que usam o euro.

A medida também deve quebrar o círculo vicioso de Estados endividados e bancos que compram suas dívidas.

Os detalhes do acordo, que ainda deve ser assinado por todos os ministros de Finanças do Parlamento Europeu e da União Europeia, estão em um projeto de acordo e foram confirmados por pessoas envolvidas nas negociações.

Pelo acordo, um fundo de 55 bilhões de euros alimentado por taxas sobre os bancos será formado em oito anos, em vez dos 10 anos previstos originalmente, sendo que 40 por cento do fundo será compartilhado entre países desde o início, fatia que subirá para 70 por cento em três anos.

O documento também prevê dar ao Banco Central Europeu o principal papel no desencadeamento do fechamento de um banco, o que limita as possibilidades de ministros dos países a desafiarem tal movimento.

O fundo, no entanto, não será capaz de contar com o fundo de resgate da zona do euro para tomar dinheiro extra caso fique sem recursos.

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Conversas que vararam a noite colocaram fim a um impasse entre o Parlamento Europeu e países da zona do euro sobre o novo esquema, concluindo a segunda etapa de um sindicato bancário que está previsto para começar neste ano, quando o Banco Central Europeu assume o papel de regulador.

O sindicato bancário, e a limpeza da carteira de bancos que irá acompanhá-lo, tem como objetivo recuperar a confiança entre os bancos e impulsionar empréstimos no bloco, ajudando a alimentar o crescimento nas 18 economias que usam o euro.

A medida também deve quebrar o círculo vicioso de Estados endividados e bancos que compram suas dívidas.

Os detalhes do acordo, que ainda deve ser assinado por todos os ministros de Finanças do Parlamento Europeu e da União Europeia, estão em um projeto de acordo e foram confirmados por pessoas envolvidas nas negociações.

Pelo acordo, um fundo de 55 bilhões de euros alimentado por taxas sobre os bancos será formado em oito anos, em vez dos 10 anos previstos originalmente, sendo que 40 por cento do fundo será compartilhado entre países desde o início, fatia que subirá para 70 por cento em três anos.

O documento também prevê dar ao Banco Central Europeu o principal papel no desencadeamento do fechamento de um banco, o que limita as possibilidades de ministros dos países a desafiarem tal movimento.

O fundo, no entanto, não será capaz de contar com o fundo de resgate da zona do euro para tomar dinheiro extra caso fique sem recursos.

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