Eurogrupo pede redução de desemprego
"Sobre a Espanha, discutimos os principais achados da revisão final do programa do setor financeiro", disse presidente do Eurogrupo
Da Redação
Publicado em 27 de janeiro de 2014 às 16h46.
Bruxelas - Os ministros de Economia e Finanças da zona do euro, o Eurogrupo, cumprimentaram nesta segunda-feira o final "bem-sucedido" do programa de assistência financeira da Espanha, mas pediram ao país que mantenha os esforços reformistas, com especial atenção à redução do desemprego.
"Sobre a Espanha, discutimos os principais achados da revisão final do programa do setor financeiro e demos as boas-vindas ao bem-sucedido fim deste programa (na meia-noite de) 22 de janeiro", disse o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, na entrevista coletiva realizada ao término da reunião.
"Encorajamos as autoridades espanholas a manter o ritmo das reformas, além do setor bancário, para resolver de forma efetiva os outros desafios macroeconômicos", acrescentou o também responsável das finanças da Holanda.
Momentos antes de entrar na reunião, Dijsselbloem encorajou a Espanha a "manter o bom trabalho" e defendeu que seja conservada "a pressão no caráter de urgência das reformas para reduzir o desemprego", que se situou em 26,03% no fechamento de 2013, segundo os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística espanhol.
O vice-presidente da Comissão Europeia e responsável de Assuntos Econômicos e Financeiros, Olli Rehn, falou no mesmo sentido.
Rehn lembrou que o fim do programa representa uma "boa notícia" para a Espanha, já que graças ao saneamento realizado nestes 18 meses pode se criar uma base no setor que o deixou "mais resistente e saneado".
Também considerou que estão prontas as bases para reforçar o crescimento econômico e a criação de emprego, mas advertiu que o país deve continuar combatendo o "grande desafio do desemprego, especialmente o intolerável nível (que alcança) o juvenil".
"Por isso, é importante que o governo espanhol continue com a segunda etapa da reforma trabalhista", defendeu o vice-presidente da Comissão Europeia.
Rehn apontou para a necessidade de "reduzir a dualidade no mercado de trabalho, a abertura do setor de serviços e melhorar em geral o funcionamento do mercado de trabalho espanhol".
Já o ministro espanhol de Economia e Competitividade, Luis Del Guindos, afirmou que "a Espanha está absolutamente comprometida com as reformas, deixamos para trás a recessão", em sua chegada à reunião dos responsáveis econômicos da eurozona.
O ministro reconheceu, no entanto, que ainda "há muito por fazer, ainda existem muitas questões a resolver, mas o roteiro que o país seguirá é o plano de reformas nacional e o programa de estabilidade".
"De alguma forma a Espanha deixa de ser um problema para o conjunto da União Europeia e da zona do euro. São boas notícias para todos", comemorou, que lembrou que o país deixou para trás a recessão, após o crescimento de 0,3% do PIB registrado no quarto trimestre do ano.
"Agora temos que discutir se a recuperação tem que ser mais intensa ou menos intensa, se temos que tomar mais medidas, se a política fiscal tem que ir em uma direção ou se tem que ser mais moderada, mas claro que não há dúvidas que a Espanha está em um caminho completamente distinto", acrescentou.
Os ministros dos agora 18 países do euro, após a recente incorporação da Letônia ao clube em janeiro, deram sinal verde ao relatório elaborarado pela Comissão Europeia e pelo Banco Central Europeu, em parceria com o Fundo Monetário Internacional, após sua última visita à Espanha em dezembro.
Nesta quinta e última missão, a tríade voltou a revisar o andamento do programa de assistência financeira, uma avaliação "positiva", segundo Guindos, que será conhecida amanhã quando for publicado o relatório completo.
A Espanha recorreu ao programa de assistência financeira de até 100 bilhões de euros para sanear seu bancos, e que expirou na meia-noite de quarta-feira passada após 18 meses nos quais o país iniciou várias reformas pactuadas com seus sócios europeus.
Bruxelas - Os ministros de Economia e Finanças da zona do euro, o Eurogrupo, cumprimentaram nesta segunda-feira o final "bem-sucedido" do programa de assistência financeira da Espanha, mas pediram ao país que mantenha os esforços reformistas, com especial atenção à redução do desemprego.
"Sobre a Espanha, discutimos os principais achados da revisão final do programa do setor financeiro e demos as boas-vindas ao bem-sucedido fim deste programa (na meia-noite de) 22 de janeiro", disse o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, na entrevista coletiva realizada ao término da reunião.
"Encorajamos as autoridades espanholas a manter o ritmo das reformas, além do setor bancário, para resolver de forma efetiva os outros desafios macroeconômicos", acrescentou o também responsável das finanças da Holanda.
Momentos antes de entrar na reunião, Dijsselbloem encorajou a Espanha a "manter o bom trabalho" e defendeu que seja conservada "a pressão no caráter de urgência das reformas para reduzir o desemprego", que se situou em 26,03% no fechamento de 2013, segundo os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística espanhol.
O vice-presidente da Comissão Europeia e responsável de Assuntos Econômicos e Financeiros, Olli Rehn, falou no mesmo sentido.
Rehn lembrou que o fim do programa representa uma "boa notícia" para a Espanha, já que graças ao saneamento realizado nestes 18 meses pode se criar uma base no setor que o deixou "mais resistente e saneado".
Também considerou que estão prontas as bases para reforçar o crescimento econômico e a criação de emprego, mas advertiu que o país deve continuar combatendo o "grande desafio do desemprego, especialmente o intolerável nível (que alcança) o juvenil".
"Por isso, é importante que o governo espanhol continue com a segunda etapa da reforma trabalhista", defendeu o vice-presidente da Comissão Europeia.
Rehn apontou para a necessidade de "reduzir a dualidade no mercado de trabalho, a abertura do setor de serviços e melhorar em geral o funcionamento do mercado de trabalho espanhol".
Já o ministro espanhol de Economia e Competitividade, Luis Del Guindos, afirmou que "a Espanha está absolutamente comprometida com as reformas, deixamos para trás a recessão", em sua chegada à reunião dos responsáveis econômicos da eurozona.
O ministro reconheceu, no entanto, que ainda "há muito por fazer, ainda existem muitas questões a resolver, mas o roteiro que o país seguirá é o plano de reformas nacional e o programa de estabilidade".
"De alguma forma a Espanha deixa de ser um problema para o conjunto da União Europeia e da zona do euro. São boas notícias para todos", comemorou, que lembrou que o país deixou para trás a recessão, após o crescimento de 0,3% do PIB registrado no quarto trimestre do ano.
"Agora temos que discutir se a recuperação tem que ser mais intensa ou menos intensa, se temos que tomar mais medidas, se a política fiscal tem que ir em uma direção ou se tem que ser mais moderada, mas claro que não há dúvidas que a Espanha está em um caminho completamente distinto", acrescentou.
Os ministros dos agora 18 países do euro, após a recente incorporação da Letônia ao clube em janeiro, deram sinal verde ao relatório elaborarado pela Comissão Europeia e pelo Banco Central Europeu, em parceria com o Fundo Monetário Internacional, após sua última visita à Espanha em dezembro.
Nesta quinta e última missão, a tríade voltou a revisar o andamento do programa de assistência financeira, uma avaliação "positiva", segundo Guindos, que será conhecida amanhã quando for publicado o relatório completo.
A Espanha recorreu ao programa de assistência financeira de até 100 bilhões de euros para sanear seu bancos, e que expirou na meia-noite de quarta-feira passada após 18 meses nos quais o país iniciou várias reformas pactuadas com seus sócios europeus.