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Eurogrupo encontrará solução para a Grécia, diz Timmermans

Frans Timmermans afirmou que a Comissão Europeia recebeu com "satisfação" a carta do governo grego ontem

Frans Timmermans afirmou que a Comissão Europeia recebeu com "satisfação" a carta do governo grego ontem (Nicholas Kamm/AFP)
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Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2015 às 13h37.

Madri - O primeiro vice-presidente da Comissão Europeia (CE), Frans Timmermans, afirmou nesta sexta-feira em Madri que acredita que os ministros de Finanças e de Economia da zona do euro encontrarão uma "solução de consenso" para a Grécia na reunião extraordinária do Eurogrupo.

Timmermans, que mencionou o assunto no Congresso dos Deputados da Espanha, onde compareceu para informar sobre o programa da nova Comissão Europeia, afirmou que a entidade recebeu com "satisfação" a carta do governo grego ontem, o que representa uma "abertura a um bom debate" no Eurogrupo.

"Esperamos que isso leve a uma solução de consenso em um estágio posterior hoje", acrescentou, em alusão à reunião do Eurogrupo que será realizada nas próximas horas.

Entre o que disse a Comissão Europeia e o expressado pelo ministro das Finanças alemão, a diferença é a "confiança" dada pela perspectiva, comentou Timmermans.

"Quando vemos um copo, alguns acham meio cheio e outros meio vazio", lembrou o holandês, para quem a reação alemã se inspirou "no que não estava na carta", e não no que estava escrito nela.

"Eu entendo, mas espero que, na intenção de querer resolver este problema, o Eurogrupo possa finalmente chegar a um consenso no final do dia", insistiu e lembrou que o papel da CE neste assunto é o de "ator e colaborador sincero".

Em seu discurso perante a Comissão Mista para a União Europeia, Timmermans citou a responsabilidade grega e rejeitou a cultura política que, segundo sua opinião, foi desenvolvida pelos países europeus, segundo a qual "se algo não funciona, Bruxelas tem culpa".

Sobre isso, disse que o primeiro-ministro da Grécia Tsipras teria "impressionado mais" se tivesse assumido que está pedindo a solidariedade de países como Lituânia, Eslováquia e Espanha, e se tivesse perguntado "onde estaríamos se a Espanha tivesse pedido o que nós pedimos agora".

Após alertar que é preciso ter "cuidado com os que dão soluções muito simplistas", o vice-presidente da Comissão Europeia disse que a Espanha tem "mostrado como é possível passar por uma situação extremamente difícil assumindo sua responsabilidade".

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Madri - O primeiro vice-presidente da Comissão Europeia (CE), Frans Timmermans, afirmou nesta sexta-feira em Madri que acredita que os ministros de Finanças e de Economia da zona do euro encontrarão uma "solução de consenso" para a Grécia na reunião extraordinária do Eurogrupo.

Timmermans, que mencionou o assunto no Congresso dos Deputados da Espanha, onde compareceu para informar sobre o programa da nova Comissão Europeia, afirmou que a entidade recebeu com "satisfação" a carta do governo grego ontem, o que representa uma "abertura a um bom debate" no Eurogrupo.

"Esperamos que isso leve a uma solução de consenso em um estágio posterior hoje", acrescentou, em alusão à reunião do Eurogrupo que será realizada nas próximas horas.

Entre o que disse a Comissão Europeia e o expressado pelo ministro das Finanças alemão, a diferença é a "confiança" dada pela perspectiva, comentou Timmermans.

"Quando vemos um copo, alguns acham meio cheio e outros meio vazio", lembrou o holandês, para quem a reação alemã se inspirou "no que não estava na carta", e não no que estava escrito nela.

"Eu entendo, mas espero que, na intenção de querer resolver este problema, o Eurogrupo possa finalmente chegar a um consenso no final do dia", insistiu e lembrou que o papel da CE neste assunto é o de "ator e colaborador sincero".

Em seu discurso perante a Comissão Mista para a União Europeia, Timmermans citou a responsabilidade grega e rejeitou a cultura política que, segundo sua opinião, foi desenvolvida pelos países europeus, segundo a qual "se algo não funciona, Bruxelas tem culpa".

Sobre isso, disse que o primeiro-ministro da Grécia Tsipras teria "impressionado mais" se tivesse assumido que está pedindo a solidariedade de países como Lituânia, Eslováquia e Espanha, e se tivesse perguntado "onde estaríamos se a Espanha tivesse pedido o que nós pedimos agora".

Após alertar que é preciso ter "cuidado com os que dão soluções muito simplistas", o vice-presidente da Comissão Europeia disse que a Espanha tem "mostrado como é possível passar por uma situação extremamente difícil assumindo sua responsabilidade".

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