Exame Logo

EUA: Tarifas à China se devem ao "dano estimado à economia" americana

EUA se utilizaram ainda de um entendimento da OMC em relação à regulação sobre tecnologia para justificar a imposição das tarifas

EUA: alguns dos alvos das tarifações do país são produtos foram incentivados pela política industrial Made In China 2025 (Mike Theiler/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de abril de 2018 às 19h43.

São Paulo - Os Estados Unidos justificaram nesta terça-feira a imposição de tarifas às importações de cerca de 1,3 mil produtos da China devido ao "dano estimado à economia" americana.

Em documento de 58 páginas, assinado pelo Escritório do Representante Comercial dos EUA, o governo americano diz que a imposição das tarifas são julgadas como apropriadas devido ao uso de "uma variedade de ferramentas, incluindo processos de aprovação administrativa opaca e discricionária, requisitos de joint venture, limitações de participações estrangeiras, aquisições e outros mecanismos para regular ou intervir nas operações das empresas dos EUA na China, a fim de exigir ou pressionar transferência de tecnologias e propriedade intelectual para empresas chinesas".

Veja também

O governo dos Estados Unidos se utilizou ainda de um entendimento da Organização Mundial do Comércio ( OMC ) em relação à regulação sobre tecnologia para justificar a imposição das tarifas.

Alvo recorrente de críticas do presidente dos EUA, Donald Trump , a OMC iniciou em 23 de março de 2018, a pedido de Washington, consultas o governo da China em relação a aspectos específicos dos regulamentos de tecnologia do país considerados na investigação do processo divulgado hoje.

De acordo com o Departamento do Comércio, alguns dos alvos das tarifações dos EUA são produtos foram incentivados pela política industrial Made In China 2025, que tinha como objetivo impulsionar setores de alta tecnologia.

Acompanhe tudo sobre:ChinaDonald TrumpEstados Unidos (EUA)Tarifas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame