As vendas no varejo dos Estados Unidos registraram queda de 1,1% em junho em relação ao mês anterior. A retração foi a pior dos últimos 16 meses e ficou bem acima das estimativas de mercado, que indicavam recuo de 0,7%. O varejo americano foi prejudicado, no último mês, pelo fraco desempenho do setor automotivo, cujas vendas caíram 4,3%. Excluindo o comércio de automóveis, a retração geral das vendas teria sido de apenas 0,2%.

Segundo o jornal americano The Wall Street Journal, o varejo de roupas, alimentos, bebidas, combustíveis, bem como as lojas de departamento, bares e restaurantes também apresentaram desempenho negativo no mês passado. Em contrapartida, cresceram as vendas de móveis, aparelhos eletroeletrônicos, materiais de construção e jardinagem, produtos de beleza e saúde, artigos esportivos, livros e cds.

Apesar dos números de junho, os analistas continuam apostando que as vendas crescerão fortemente no segundo semestre. O aumento do nível de emprego, a estabilização dos preços da energia e o aumento da renda são os principais fatores que devem impulsionar o varejo americano nos próximos meses. Os incentivos à compra de carros e o lançamento de novos modelos em julho e agosto também devem estimular o desempenho do setor.