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EUA registram forte queda do déficit comercial em junho

O déficit foi de 34,2 bilhões de dólares, contra 44,1 bilhões em maio

Notas de dólar: o déficit de petróleo de 17,4 bilhões de dólares em junho é o mais baixo desde agosto de 2009, segundo o Departamento de Comércio. (Scott Eells/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2013 às 17h43.

Washington - O déficit comercial dos Estados Unidos caiu fortemente em junho em relação a maio, devido ao aumento das exportações e à redução das importações, informou nesta terça-feira o Departamento do Comércio.

O déficit foi de 34,2 bilhões de dólares, contra 44,1 bilhões em maio, o que representa uma queda de 22,4%, enquanto os analistas esperavam uma leve redução a 43,4 bilhões.

A melhora é explicada por uma alta das exportações de 4,1 bilhões de dólares em junho, alcançando um total de 191,2 bilhões. As importações, por sua vez, caíram 5,8 bilhões de dólares para se estabilizar em 225,4 bilhões.

"O crescimento das exportações sugere que a demanda externa começa a se recuperar", considerou Li Mei, da FTN Financial. "Ao mesmo tempo, os Estados Unidos se tornam menos dependentes das importações de petróleo, o que altera a balança comercial", acrescentou.

O déficit de petróleo de 17,4 bilhões de dólares em junho é o mais baixo desde agosto de 2009, segundo o Departamento de Comércio.

A queda das importações, ao contrário, implica "certa preocupação" para Jenifer Lee da BMO, porque demonstra "que a demanda interna não está bem".

"Este progresso inesperado na redução do déficit comercial provavelmente conduzirá a uma revisão para cima do PBI do segundo semestre", considerou Chris Low, do FTN Financial. O PIB dos Estados Unidos de abril a junho avançou 1,7%, segundo a primeira avaliação do Departamento de Comércio.


Em junho, o déficit sobre os bens caiu 9,7 bilhões de dólares a 53,2 bilhões, enquanto o excedente no campo dos serviços aumentou levemente (200 milhões de dólares) para se estabilizar em 18,9 bilhões de dólares.

Em comparação a maio, as exportações cresceram na área de equipamentos industriais (+1,5 bilhões de dólares), de bens de investimento (+1,5 bilhões de dólares) e de bens de consumo (+1 bilhão de dólares).

Alcançando um total de 133,3 bilhões de dólares, as exportações norte-americanas de bens conseguiram um recorde histórico, indicaram as autoridades.

As importações caíram na área dos materiais industriais (2,5 bilhões de dólares) e os bens de consumo (1,6 milhão de dólares).

Quanto aos serviços, houve um leve aumento das exportações (100 milhões de dólares), enquanto as importações se mantiveram estáveis.

Geograficamente, o déficit com a China caiu 4,6% em junho em comparação a maio a 26,6 bilhões de dólares. O déficit com relação à União Europeia caiu 34% a 7,1 bilhões de dólares.

Em relação ao Japão, o déficit norte-americano teve um moderado aumento de 2,2%, se situando em 5,5 bilhões de dólares.

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Washington - O déficit comercial dos Estados Unidos caiu fortemente em junho em relação a maio, devido ao aumento das exportações e à redução das importações, informou nesta terça-feira o Departamento do Comércio.

O déficit foi de 34,2 bilhões de dólares, contra 44,1 bilhões em maio, o que representa uma queda de 22,4%, enquanto os analistas esperavam uma leve redução a 43,4 bilhões.

A melhora é explicada por uma alta das exportações de 4,1 bilhões de dólares em junho, alcançando um total de 191,2 bilhões. As importações, por sua vez, caíram 5,8 bilhões de dólares para se estabilizar em 225,4 bilhões.

"O crescimento das exportações sugere que a demanda externa começa a se recuperar", considerou Li Mei, da FTN Financial. "Ao mesmo tempo, os Estados Unidos se tornam menos dependentes das importações de petróleo, o que altera a balança comercial", acrescentou.

O déficit de petróleo de 17,4 bilhões de dólares em junho é o mais baixo desde agosto de 2009, segundo o Departamento de Comércio.

A queda das importações, ao contrário, implica "certa preocupação" para Jenifer Lee da BMO, porque demonstra "que a demanda interna não está bem".

"Este progresso inesperado na redução do déficit comercial provavelmente conduzirá a uma revisão para cima do PBI do segundo semestre", considerou Chris Low, do FTN Financial. O PIB dos Estados Unidos de abril a junho avançou 1,7%, segundo a primeira avaliação do Departamento de Comércio.


Em junho, o déficit sobre os bens caiu 9,7 bilhões de dólares a 53,2 bilhões, enquanto o excedente no campo dos serviços aumentou levemente (200 milhões de dólares) para se estabilizar em 18,9 bilhões de dólares.

Em comparação a maio, as exportações cresceram na área de equipamentos industriais (+1,5 bilhões de dólares), de bens de investimento (+1,5 bilhões de dólares) e de bens de consumo (+1 bilhão de dólares).

Alcançando um total de 133,3 bilhões de dólares, as exportações norte-americanas de bens conseguiram um recorde histórico, indicaram as autoridades.

As importações caíram na área dos materiais industriais (2,5 bilhões de dólares) e os bens de consumo (1,6 milhão de dólares).

Quanto aos serviços, houve um leve aumento das exportações (100 milhões de dólares), enquanto as importações se mantiveram estáveis.

Geograficamente, o déficit com a China caiu 4,6% em junho em comparação a maio a 26,6 bilhões de dólares. O déficit com relação à União Europeia caiu 34% a 7,1 bilhões de dólares.

Em relação ao Japão, o déficit norte-americano teve um moderado aumento de 2,2%, se situando em 5,5 bilhões de dólares.

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