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EUA e JP Morgan fecham acordo de US$ 13 bi por hipotecas

O banco americano foi multado por suas práticas negligentes referentes aos títulos derivativos de empréstimos hipotecários, conhecidos como subprime

Fachada no JPMorgan: o trato marca a ação mais dura tomada até agora pelo governo de Barack Obama contra os responsáveis pela crise financeira de 2008 (Spencer Platt/Getty Images/AFP)
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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2013 às 05h39.

Washington - O Departamento de Justiça dos Estados Unidos e o banco JPMorgan Chase fecharam nesta segunda-feira um acordo pelo qual a entidade nova-iorquina pagará US$ 13 bilhões de multa por suas práticas negligentes referentes aos títulos derivativos de empréstimos hipotecários (subprime), informaram fontes familiarizadas com as negociações.

O acordo, que contém a multa mais alta já estipulada entre o governo americano e uma única companhia, poderá ser anunciado oficialmente nesta terça-feira, informou o jornal "The Wall Street Journal" em seu site.

Além disso, o trato marca a ação mais dura tomada até agora pelo governo de Barack Obama contra os responsáveis pela crise financeira de 2008, após meses de conversas com o banco para concluir várias investigações pendentes por fraude financeira.

Os negociadores estipularam hoje o último ponto do acordo, de cerca de US$ 4 bilhões que serão destinados a aliviar os proprietários de hipotecas que estão em apuros.

Os US$ 9 bilhões restantes serão divididos entre pagamentos de indenização aos investidores que sofreram perdas e multas relacionadas com a venda de títulos hipotecários com problemas no período anterior à crise de 2008.

Ao longo do último fim de semana, o secretário de Justiça dos EUA, Eric Holder, e o secretário de Habitação, Shaun Donovan, mantiveram longas conversas para fechar os detalhes dos US$ 4 bilhões para os proprietários de hipotecas, o ponto mais complexo do acordo, segundo as fontes citadas pelo jornal.

A multa supera a que foi estipulada em janeiro entre o governo dos EUA e a companhia petrolífera BP, que foi obrigada a pagar US$ 4,5 bilhões pelo vazamento de óleo no Golfo do México em 2010, e que até agora era a multa mais alta imposta a uma única empresa.

Além disso, o acordo não impede a continuação de uma investigação criminal da JPMorgan Chase pela venda de títulos derivativos dos empréstimos hipotecários (subprime), cujo alto risco desembocou na explosão da bolha imobiliária.

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O acordo, que contém a multa mais alta já estipulada entre o governo americano e uma única companhia, poderá ser anunciado oficialmente nesta terça-feira, informou o jornal "The Wall Street Journal" em seu site.

Além disso, o trato marca a ação mais dura tomada até agora pelo governo de Barack Obama contra os responsáveis pela crise financeira de 2008, após meses de conversas com o banco para concluir várias investigações pendentes por fraude financeira.

Os negociadores estipularam hoje o último ponto do acordo, de cerca de US$ 4 bilhões que serão destinados a aliviar os proprietários de hipotecas que estão em apuros.

Os US$ 9 bilhões restantes serão divididos entre pagamentos de indenização aos investidores que sofreram perdas e multas relacionadas com a venda de títulos hipotecários com problemas no período anterior à crise de 2008.

Ao longo do último fim de semana, o secretário de Justiça dos EUA, Eric Holder, e o secretário de Habitação, Shaun Donovan, mantiveram longas conversas para fechar os detalhes dos US$ 4 bilhões para os proprietários de hipotecas, o ponto mais complexo do acordo, segundo as fontes citadas pelo jornal.

A multa supera a que foi estipulada em janeiro entre o governo dos EUA e a companhia petrolífera BP, que foi obrigada a pagar US$ 4,5 bilhões pelo vazamento de óleo no Golfo do México em 2010, e que até agora era a multa mais alta imposta a uma única empresa.

Além disso, o acordo não impede a continuação de uma investigação criminal da JPMorgan Chase pela venda de títulos derivativos dos empréstimos hipotecários (subprime), cujo alto risco desembocou na explosão da bolha imobiliária.

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